Passadiço (ponte de comando) do navio, onde estão localizados os equipamentos de navegação

A tecnologia tem transformado diversos setores da sociedade, e com a navegação não é diferente. Desde a invenção da bússola na China no século I, a humanidade tem se utilizado de instrumentos para orientação e exploração dos mares. Neste artigo, você conhecerá as últimas inovações que estão revolucionando a navegação e como elas têm impactado os processos e a segurança no mar.

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Agulhas giroscópicas e a laser

As agulhas giroscópicas e a laser são exemplos de equipamentos modernos que estão sendo adotados por marinhas ao redor do mundo, incluindo a Marinha do Brasil. Com mais precisão, menor custo e menor necessidade de manutenção, essas agulhas têm substituído as bússolas magnéticas tradicionais. Além de auxiliar na navegação, esses instrumentos também são usados para orientar a direção de tiros, lançamento de torpedos e mísseis e o recebimento de aeronaves a bordo dos meios navais.

Miniaturização e maior eficiência

Outro avanço tecnológico na área da navegação é a miniaturização de componentes, tornando as agulhas mais compactas e capazes de se alinharem ao norte verdadeiro mais rapidamente. Isso tem impactado a eficiência dos processos de navegação e permitido maior agilidade e precisão em operações no mar.

A importância da bússola magnética

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Agulha magnética padrão localizada no tijupá (último convés superior) do navio

Apesar dos avanços, a bússola magnética ainda desempenha um papel fundamental na navegação. Sua principal vantagem é a independência de energia elétrica, o que a torna um instrumento confiável em situações de emergência ou falha dos sistemas eletrônicos. Por isso, a Marinha do Brasil e outras marinhas ao redor do mundo continuam a equipar seus navios com bússolas magnéticas, além dos novos instrumentos tecnológicos.

A tecnologia a serviço da navegação

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A evolução dos instrumentos de orientação tem impactado a maneira como navegamos e exploramos os oceanos. Com maior precisão, eficiência e confiabilidade, a tecnologia está a serviço da navegação, permitindo enfrentar os desafios do século XXI com mais segurança e sucesso. As novas inovações, aliadas aos instrumentos tradicionais, como a bússola magnética, garantem um futuro promissor para a exploração marítima e a defesa dos países.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).