O matemático, físico e mestre em Estatística, Akira Uematsu, empregado da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (AMAZUL), publicou um artigo científico notável no periódico suíço Data. O foco de seu trabalho é o desafio de gestão do conhecimento, particularmente a captura do conhecimento tácito, uma forma de saber baseada na experiência pessoal, muitas vezes difícil de ser expressa em palavras. Este tema é crucial, pois o conhecimento tácito é um ativo intangível valioso nas organizações.

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eMailMe: Uma Abordagem Inovadora

O artigo, intitulado “eMailMe: Um Método para Construir Conjuntos de Dados de Emails Corporativos em Português”, faz parte da tese de doutorado em Engenharia de Computação que Akira defende na Escola Politécnica da USP. Nele, Akira propõe um modelo inovador para identificar e extrair conhecimento tácito presente em comunicações corporativas. O sistema desenvolvido por ele tem o potencial de transformar informações essenciais contidas em e-mails corporativos em um conjunto de dados estruturado, facilitando a transferência de conhecimento dentro das organizações, especialmente quando profissionais experientes deixam a empresa.

Preservando o Conhecimento Empresarial

A pesquisa de Akira se destaca pela sua relevância prática, já que possibilita a preservação do conhecimento essencial de um profissional experiente, permitindo que novos empregados absorvam rapidamente as competências necessárias para suas funções. Este método é particularmente valioso em um cenário onde a rotatividade de funcionários pode levar à perda de conhecimento crucial para a continuidade e eficiência operacional das empresas.

Desafios e Soluções Propostas

Considerando a natureza confidencial das mensagens corporativas e a escassez de dados disponíveis na literatura, Akira desenvolveu um método para construir um conjunto de textos que simulam e-mails corporativos reais. O resultado foi um arquivo contendo mais de 1.600 e-mails, criados por uma equipe multidisciplinar sob a coordenação de Akira, que imitam situações reais em ambientes de trabalho diversos. Esta abordagem inovadora oferece uma solução prática e eficaz para o desafio de capturar e utilizar o conhecimento tácito em organizações.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).