Na Operação Paraná III, a Força Tarefa 116° Batalhão de Infantaria Mecanizado se prepara para enfrentar situações de desastres naturais no fictício estado de Amarelo. Neste cenário, a Arma de Engenharia se destaca, sendo a espinha dorsal no apoio às tropas de ajuda humanitária que atuam na operação.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Mobilidade e Resgate: A Engenharia em Ação

imagem 2023 08 18 075457915

Todo o trabalho que envolve a mobilidade das tropas, como a transposição de cursos d’água ou a navegação em rios interiores, conta com a expertise da Engenharia de Combate. O 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado emprega equipamentos voltados à defesa civil e ajuda humanitária para apoiar na Operação. São embarcações e passadeiras que podem ser montadas rapidamente, permitindo o deslocamento seguro de tropas e civis em áreas de risco. O Aspirante Gustavo Amorim destaca que a passadeira pode servir como uma solução provisória em situações de queda de pontes, tornando-se um caminho vital para o resgate da população.

Quando a Natureza Desafia: A Resposta Rápida da Engenharia

Durante a Operação Paraná, um dos eventos simulados foi uma forte chuva que elevou o nível do rio São Francisco Falso e destruiu a ponte de ligação ao distrito de Subsede. Nesse cenário crítico, uma portada foi utilizada para fazer o deslocamento da tropa para a localidade, onde realizou as ações de estabilização da situação.

Tecnologia e Capacidade: O Poder das Portadas

A portada empregada tem capacidade de carregar até 30 toneladas e é equipada com dois motores de 272 Hp cada um. O Sargento Cauê, operador da embarcação, explicou que é possível combinar mais portadas para aumentar a capacidade de carga, permitindo o transporte de carros e caminhões. Essa flexibilidade demonstra o alto nível de preparo e a capacidade de adaptação das nossas forças armadas.

A Engenharia Como Pilar da Resposta Humanitária

Em tempos de crise, cada segundo conta. A Engenharia de Combate, com sua expertise e equipamentos de ponta, garante que as equipes de resgate possam chegar aonde são mais necessárias, salvando vidas e restaurando a ordem. São os heróis silenciosos, cujo trabalho é fundamental para o sucesso das missões humanitárias do Exército Brasileiro.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).