GOVERNO CRIA MALHA AÉREA EMERGENCIAL PARA SUPORTE AO RIO GRANDE DO SUL APÓS ENCHENTES

Diante do fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre, devido a severas inundações, o Ministério de Portos e Aeroportos anunciou a criação de uma malha aérea emergencial destinada a atender as necessidades do Rio Grande do Sul. Esta medida visa garantir a continuidade dos serviços aéreos e suporte logístico essencial para a região, severamente afetada por chuvas e enchentes.

DETALHES DA MALHA AÉREA EMERGENCIAL

A nova configuração inclui 116 voos comerciais semanais, que serão operados através de seis aeroportos no estado do Rio Grande do Sul e três em Santa Catarina. Este plano expande de forma significativa o acesso aéreo, distribuindo os voos entre cidades como Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria, Uruguaiana, Florianópolis, Chapecó, e Jaguaruna. A Base Aérea de Canoas, convertida em um hub central para estas operações, desempenhará um papel crucial, recebendo 35 voos semanais.

ADAPTAÇÕES E PREPARAÇÕES EM CANOAS

Ainda que a operação comercial na Base Aérea de Canoas não tenha uma data de início definida, os preparativos estão sendo acelerados pela Fraport, a concessionária que administra o aeroporto de Porto Alegre. Estão sendo montadas a logística necessária e as infraestruturas de apoio, como terminais de passageiros adaptados, sistemas de segurança e equipamentos de raio-X, para que as operações possam começar o quanto antes.

IMPACTO DA INICIATIVA

Este plano não só amplia de sete mil para 13 mil os assentos semanais disponíveis, mas também ajuda a compensar a ausência do Aeroporto de Porto Alegre, que anteriormente movimentava 100 mil passageiros por semana. O ministro Sílvio Costa Filho enfatizou a importância de avançar com a aviação regional e adaptar as operações aéreas às necessidades emergentes da população do sul do Brasil.

Com informações da Agência Brasil