Agencia Brasil

Em uma coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira, o chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, Maurício Vieira Gama, apontou a responsabilidade de parte dos militares que atuavam no Arsenal de São Paulo, em Barueri, pelo furto de 21 armas do quartel. Dezenove militares foram presos como medida disciplinar.

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Negligência dos Militares

O general enfatizou que a causa principal desse incidente foi a negligência de algumas pessoas que não cumpriram com suas responsabilidades. Essas pessoas já foram sancionadas disciplinarmente e podem enfrentar acusações criminais, dependendo do resultado das investigações.

Revisão dos Protocolos de Segurança

Maurício Vieira Gama defendeu o sistema de segurança aplicado pelo Exército na guarda das armas, mas reconheceu que os protocolos podem ser revistos. Desde a ocorrência do furto, o processo de segurança tem sido reavaliado, e melhorias estão sendo implementadas para evitar futuros incidentes.

Participação de Militares no Furto

O general também destacou que o Exército já tinha conhecimento da participação de militares no furto das armas desde o momento em que o crime foi descoberto. Isso não foi uma ação externa; foram pessoas ligadas ao quartel que colaboraram com a subtração das armas.

Recuperação das Armas e Medidas de Investigação

Até o momento, 19 das 21 armas furtadas foram recuperadas pelas autoridades. O Exército e a Polícia Civil do Rio estão trabalhando incansavelmente para a recuperação do armamento restante.

Em nota, o Comando Militar do Sudeste repudiou o ocorrido, classificando-o como inaceitável. A instituição garante que continuará fazendo todos os esforços necessários para recuperar todas as armas roubadas e responsabilizar os envolvidos.

Além disso, foram realizados mandados de busca e apreensão em endereços no Jardim Galvão, em Guarulhos, na Grande São Paulo, para auxiliar nas investigações.

Esta é uma situação séria que exige medidas rigorosas para garantir a segurança e a responsabilização daqueles envolvidos no furto das armas do quartel em Barueri.

Com info da Agencia Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).