Em um movimento estratégico para fortalecer a pesquisa e inovação no setor aeroespacial, a Força Aérea Brasileira (FAB) e a empresa Stella Tecnologia Indústria e Comércio Aeroespacial LTDA uniram forças. O acordo, firmado através de um memorando de entendimento, tem como foco o desenvolvimento de estudos conceituais de tecnologias-chave e sistemas de aeronaves não tripuladas. A cerimônia, que ocorreu em Brasília (DF) na última quinta-feira (21/09), contou com a presença do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, e do Vice-Presidente Executivo e CEO da Stella Tecnologia, Gilberto André Buffara Junior.

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Inovação e Soberania Nacional

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A parceria é um marco para missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), Busca e Salvamento (SAR), emprego de armamento ar-solo e do Posto de Comunicação Aeroespacial (P-COM-AEPC). Com este memorando, ambas as instituições se comprometem a trabalhar juntas na definição de conceitos para sistemas e veículos aéreos não tripulados, também conhecidos pela sigla UAS. O acordo também prevê a integração da Base Industrial de Defesa (BID) e das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICT) nacionais, reforçando o compromisso com a cooperação em pesquisas avançadas no setor.

UAS: A Fronteira da Tecnologia Aeroespacial

Os sistemas de aeronaves não tripuladas, ou UAS, representam uma das mais promissoras fronteiras da tecnologia aeroespacial. Seu uso vai desde o controle do espaço aéreo até a defesa aérea, e sua importância só tende a crescer. O Comandante da Aeronáutica ressaltou a relevância dessa parceria, destacando a aliança com a indústria nacional e a manutenção da soberania do país. Ele vislumbra um futuro onde drones e outros equipamentos sejam totalmente produzidos no Brasil, reforçando a capacidade e independência tecnológica da nação.

Voando Rumo ao Futuro

A parceria entre a FAB e a Stella Tecnologia é um passo significativo para o Brasil no cenário aeroespacial global. Ao investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação, o país não apenas fortalece sua indústria, mas também garante sua posição como líder em tecnologia aeroespacial na América Latina. O céu, como dizem, não é mais o limite.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).