O Exército Brasileiro e o Exército dos Estados Unidos participaram, na primeira quinzena de agosto, do Exercício de Planejamento de Inteligência na Carta, no Comando Militar do Oeste (CMO). Coordenado pelo Centro de Coordenação de Operações do CMO, a atividade teve o objetivo de criar um ambiente de treinamento de ação decisiva com foco no suporte de inteligência.

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O exercício contou com a participação de uma delegação do Exército dos Estados Unidos da América composta por integrantes do Exército Sul dos EUA, Centro de Lições Aprendidas do Exército, Comando de Doutrina e Treinamento do Exército e da 470ª Brigada de Inteligência Militar. O Exército Brasileiro participou com militares do 6º Batalhão de Inteligência Militar, Centro de Inteligência do Exército, Chefia do Preparo do Comando de Operações Terrestres, Centro de Doutrina do Exército do Comando de Operações Terrestres e 2ª Subchefia do Estado-Maior do Exército.

No exercício, foram desenvolvidas atividades para conter redes de ameaças; prover segurança de fronteira; aumentar a prontidão da função de combate inteligência por meio do compartilhamento de melhores práticas; e executar ações baseadas em um cenário fictício, envolvendo ameaças em diversos campos, como, por exemplo, o cibernético, o informacional, o econômico, o diplomático, e o de força regular e irregular, entre outras.

A abertura foi realizada pelo Chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Oeste, General de Brigada Valério Luiz Lange, que destacou a importância das operações de inteligência para a multiplicação do poder de combate em situações de guerra e não guerra, assim como o ineditismo desse tipo de exercício como forma de treinar a interoperabilidade entre os exércitos do Brasil e dos EUA.

A atividade foi desenvolvida virtualmente e com trabalho na carta, tendo o Comando de Doutrina e Treinamento do Exército como elemento chave na condução e no desenvolvimento das ações durante todo o período.

Como resultado da atividade, foi verificada a padronização de processos e procedimentos que visam, ao longo prazo, fortalecer a interoperabilidade combinada por meio da compreensão sincronizada das técnicas, táticas e procedimentos de inteligência dos EUA e do Brasil.

Fonte: Comando Militar Oeste
Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).