O Comando do Exército Brasileiro está na fase final de um processo de seleção para a compra de 36 veículos blindados de combate obuseiros, um negócio estimado em quase R$ 1 bilhão. Esta aquisição visa substituir equipamentos datados da Segunda Guerra Mundial e da década de 1970, marcando um passo importante na modernização das forças terrestres brasileiras.

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Cronograma e Expectativas para a Seleção

Inicialmente prevista para receber propostas em novembro de 2023, a entrega foi adiada para fevereiro de 2024, com o anúncio da proposta vencedora programado para maio de 2024. Cada veículo está estimado em cerca de US$ 5 milhões, totalizando um investimento aproximado de US$ 180 milhões (cerca de R$ 900 milhões).

Treinamento e Capacitação das Tropas

Além do investimento nos veículos, o Exército planeja gastar de 15% a 20% adicionais em treinamento e capacitação de suas tropas para o uso do novo equipamento. Esses obuseiros modernos trarão maior mobilidade, alcance e capacidade de resposta rápida às unidades de artilharia do Exército.

Características dos Novos Obuseiros

Os novos obuseiros autopropulsados prometem ser mais rápidos e eficientes que os sistemas atuais, oferecendo maior potência de fogo e capacidade de resposta. Eles adotarão o “padrão OTAN”, com projéteis de 155 mm, significando um avanço significativo em termos de tecnologia militar.

Seleção dos Fornecedores e Negociações Finais

O processo de seleção inclui a criação de uma lista de fornecedores pré-selecionados em dezembro de 2023, seguida de um “diálogo competitivo” para negociações finais. O Exército busca não apenas o melhor preço, mas também a transferência de tecnologia e a possibilidade de produção local de munições, em parceria com empresas nacionais.

Financiamento e Perspectivas Futuras

Os projetos estratégicos do Exército, incluindo esta aquisição, serão financiados pelo Novo PAC, com um orçamento de R$ 6,7 bilhões garantido para o período de 2024-2027. Além dos obuseiros, o orçamento cobrirá projetos relacionados a forças blindadas, sistemas de lançamento de foguetes, monitoramento de fronteiras e aviação.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).