Desde o início dos anos 2010, especialistas da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) têm alertado sobre os riscos associados à mineração de sal-gema em Maceió, especialmente os perigos de afundamento de bairros causados pelas atividades da empresa Braskem. Esses estudos, fundamentais para a compreensão dos impactos ambientais e sociais da exploração de sal-gema, foram publicados em revistas científicas de renome, como o Geophysical Journal International e o Engineering Geology.

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Aumento do Nível do Lençol Freático e Riscos de Afundamento

Um estudo publicado no Geophysical Journal International destacou que a exploração do sal-gema pela Braskem estava elevando o nível do lençol freático na região, um fator que poderia levar ao afundamento do solo. Esta pesquisa foi seguida por outro estudo em 2011, publicado na Engineering Geology, que chegou à mesma conclusão e estimou que o afundamento poderia atingir até 1,5 metro em algumas áreas da cidade.

Alertas Precursores desde a Década de 1980

Antes mesmo da publicação desses estudos, alertas sobre os riscos da mineração de sal-gema já haviam sido emitidos na década de 1980. Abel Galindo, professor do curso de Engenharia Civil da Ufal, hoje aposentado, e o biólogo e também professor aposentado da Ufal, José Geraldo Marques, foram alguns dos primeiros a chamar atenção para as possíveis consequências ambientais dessa atividade.

Implicações para a Segurança e o Meio Ambiente

Esses estudos e alertas sublinham a importância de avaliar cuidadosamente os impactos ambientais e sociais da mineração em áreas urbanas. Eles também ressaltam a necessidade de políticas e práticas sustentáveis de exploração mineral para garantir a segurança das populações e a preservação do meio ambiente.

Com informações da UFAL

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).