“A Escola Superior de Guerra não é um instituto de altos estudos voltado somente para militares, mas uma escola para congregar civis e militares. A guerra não é somente restrita a militares, uma vez que defender os interesses da nação deve ser um pensamento e uma doutrina de todos os brasileiros”. Essas foram algumas das palavras proferidas pelo assessor de Relações Institucionais da ESG, Contra-Almirante Gilberto Cezar Lourenço, durante palestra realizada na tarde de ontem, 22 de março, para cerca de 50 integrantes da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG), delegacias do Rio de Janeiro (RJ) e de Juiz de Fora (MG).
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O evento, que ocorreu no auditório da Escola de Educação Física do Exército, na Urca, Zona Sul carioca, teve como objetivo apresentar informações atualizadas sobre a ESG e sua relação com a ADESG. O presidente da ADESG nacional, Coronel Intendente R1 da Aeronáutica Antonio Celente Videira, realizou a abertura do evento, agradecendo a participação dos convidados, entre eles o Vice-Almirante Veiga Cabral, ex-presidente da ADESG nacional; o Contra-Almirante (FN) Edésio, ex-delegado da ADESG-Rio; os delegados do Rio de Janeiro e de Juiz de Fora, respectivamente, Dr. Mauro Barbosa e Economista Wilson Develly; e representações de Niterói, Petrópolis e Três Rios, da Delegacia do Rio de Janeiro.
O Almirante Lourenço deu início à palestra traçando uma linha do tempo da ESG desde seus primórdios até os dias atuais, mencionando o histórico marco de criação da Cidade do Rio de Janeiro, situado na Fortaleza de São João, onde está sediado o Instituto de Altos Estudos. O palestrante também abordou a missão, a visão e os projetos futuros da Escola, deu exemplos de personalidades diplomadas pela ESG, como os ex-presidentes Ernesto Geisel, Ranieri Mazzilli, Castelo Branco, Tancredo Neves e João Figueiredo, além de mencionar trabalhos de pesquisa produzidos na Escola.
– Tudo o que estudamos na ESG é de natureza exclusivamente acadêmica. Embora a Escola apresente relevantes contribuições acerca de temas estratégicos para o país, como a Transamazônica, a Antártica, a Constituição de 1988, entre outros, não formulamos políticas, mas apresentamos subsídios a cada formulador de política, fruto de estudo de nossos brasileiros e nossas brasileiras, civis e militares -, salientou o Almirante Lourenço.
Ao final do evento, foi aberto um espaço para perguntas e, em seguida, o palestrante ressaltou a importância da contínua troca de informações entre as instituições. “Agradeço a oportunidade que o Coronel Celente me proporcionou de palestrar para as senhoras e os senhores neste evento tão significativo. Não podemos desperdiçar nenhuma ideia, pois dessas ideias surgem as oportunidades. Devemos manter essa relação acadêmica, essa troca de conhecimento e a divulgação deste trabalho, oriundo do estudo de civis e militares dos diversos rincões do país. Quanto mais pessoas pensarem ADESG, pensarem Brasil, estaremos mais próximos do crescimento do nosso país”, concluiu o Almirante Lourenço.
Fonte: ESG, Texto CT (T) Fernanda
Fotos: SD Santana Brito
