Por Mariana Alvarenga – O combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus foi um dos temas ressaltados pelo Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, e pelos Comandantes das Forças Armadas em reunião na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, além de outros temas relacionados às ações e aos projetos estratégicos da Defesa e das Forças. O encontro foi na quarta-feira (05), a convite do presidente da Comissão, deputado Aécio Neves, para que as autoridades detalhassem temas de interesse público aos deputados federais.

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O Ministro Braga Netto expôs as atividades do Ministério da Defesa e as operações em andamento, em especial a Operação COVID-19. Os Comandantes da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos; do Exército, General Paulo Sérgio Nogueira; e da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior, relataram atuações das suas respectivas Forças.

“Nós não paramos durante a pandemia, não só no enfrentamento à COVID-19, mas também em outras operações e treinamentos”, reforçou o Ministro da Defesa. Ele detalhou as ações realizadas, como o transporte de cilindros de oxigênio e insumos de saúde, a manutenção de respiradores e o apoio à vacinação indígena.

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Em sua exposição, o Almirante Garnier falou, entre outros temas, sobre os Navios de Assistência Hospitalar, que prestam apoio a populações ribeirinhas da Amazônia. “Em 2020, foram mais de 24 mil atendimentos em 218 comunidades de 53 municípios”, informou o Comandante da Marinha.

Por sua vez, o General Paulo Sérgio lembrou que as Forças Armadas “atuam em 50 postos de vacinação em apoio às secretarias estaduais e municipais”. O Comandante do Exército informou ainda que, na segunda-feira (03), foi aberto mais um local de vacinação com apoio militar, em Brasília.

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Já o Brigadeiro Baptista Júnior relatou o empenho da Força Aérea no socorro aos pacientes contaminados pelo patógeno. “Fizemos uma verdadeira operação de guerra para fornecimento de oxigênio a Manaus. Certificamos a aeronave KC-390 para carregar cilindros líquidos. Somente as Forças Armadas podem transportar essa carga, pelo alto risco de explosão”, informou o Comandante da Aeronáutica.

Por Mariana Alvarenga
Fotos: Antonio Oliveira

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).