Jader Filho/X

A cidade de São Luís, no Maranhão, testemunhou uma descoberta arqueológica de proporções significativas. Durante a construção de um condomínio residencial pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”, a construtora MRV, em colaboração com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), desvendou um tesouro histórico oculto sob o solo do Sítio Arqueológico Chácara Rosane, localizado no bairro Vicente Fialho. Esta descoberta consiste em 43 ossadas humanas e mais de 100 mil peças arqueológicas, incluindo fragmentos de cerâmica, ferramentas de pedra, conchas e carvão.

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O Legado de uma Civilização Perdida

Estes artefatos, que remontam a um período estimado entre 9 mil e 10 mil anos atrás, fornecem uma janela para o passado remoto do Brasil, especialmente sobre os povos catadores coletores que habitaram a região. A magnitude e a diversidade dos itens encontrados indicam uma riqueza cultural e histórica até então desconhecida, desafiando as percepções sobre as primeiras comunidades que viveram na ilha de São Luís. A descoberta em um sambaqui, um tipo de sítio arqueológico litorâneo, é particularmente significativa, oferecendo insights sobre as práticas alimentares e sociais desses povos antigos.

Desafios e Oportunidades da Arqueologia Moderna

Este achado coloca em destaque os desafios enfrentados pela arqueologia moderna, especialmente em áreas urbanas onde o desenvolvimento e a preservação histórica muitas vezes colidem. A colaboração entre construtoras, órgãos governamentais e arqueólogos é fundamental para garantir que tais tesouros culturais sejam descobertos e preservados. Além disso, ressalta a importância de realizar pesquisas arqueológicas antes de iniciar projetos de construção em áreas de potencial histórico.

Construindo uma Nova Compreensão da História

As análises em andamento desses artefatos prometem adicionar uma nova camada de compreensão à história dos povos originários do Brasil. Com a possibilidade de reescrever capítulos da pré-história brasileira, esses achados representam um marco para o estudo da arqueologia no país. O ministro das Cidades, Jader Filho, expressou seu entusiasmo em rede social, descrevendo o achado como um “fato incrível”, ressaltando sua importância para a compreensão da história brasileira.

Com informações da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).