Defesa Naval em Ação: Exercício militar movimenta o Porto de Itapoá-SC

A Marinha do Brasil realiza um exercício de Defesa Naval de Porto, visando garantir a segurança das operações e a preparação dos militares

A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 5º Distrito Naval (Com5DN) e das Organizações Militares subordinadas, está conduzindo um exercício significativo de Defesa Naval de Porto, em Itapoá, Santa Catarina. O evento, que ocorre de 30 de maio a 2 de junho, envolve uma série de operações e treinamentos destinados a melhorar a segurança e a eficiência das instalações portuárias na região.

Propósito do Exercício de Defesa Naval

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Um dos principais objetivos do exercício é adestrar a tropa do Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande (GptFNRG) e os efetivos e meios militares da Delegacia da Capitania dos Portos de São Francisco do Sul (DelSFSul) na defesa das instalações portuárias em áreas de interesse. Nesse cenário, o Delegado daquela Delegacia atua como o Comandante da Defesa do Porto (ComDePo) contra ações simuladas de um Figurativo Inimigo, uma equipe de militares responsáveis por ações de inteligência do Com5DN. Esta ação é destinada a testar a eficácia do Plano de Defesa.

Importância Estratégica do Porto de Itapoá

Localizado na Baía da Babitonga, o porto de Itapoá é um dos mais relevantes para a operação de contêineres no Brasil. Graças à sua capacidade de receber navios de até 150.000 TPB (Tonelagem de Porte Bruto), opera com os maiores navios mercantes em navegação na costa brasileira. Assim, um dos focos deste exercício é dimensionar os efetivos apropriados e preparados para um eventual acionamento da infraestrutura operacional militar. Isso é previsto em ações de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), especialmente quando há um aumento no nível de alarme do ISPS Code (Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias) em portos desta Área de Jurisdição.

Parceria Público-Privada para o Sucesso da Operação

Esta é a terceira atividade semelhante realizada em complexos portuários da região. O êxito dessa execução se deve à atuação coordenada e harmônica com instituições públicas e privadas dos principais portos nacionais em volume de exportações / importações existentes na Área de Jurisdição. Esse tipo de cooperação é vital para garantir a segurança e a eficiência dos portos, o que, por sua vez, é essencial para a economia e a infraestrutura do Brasil.

Em última análise, esse exercício de Defesa Naval de Porto reflete o compromisso contínuo da Marinha do Brasil em manter a segurança e a prontidão de nossos portos, um elemento-chave de nossa infraestrutura nacional.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).