COP Internacional reúne 10 mil participantes e promove integração de forças de segurança

O COP Internacional, maior evento de operações policiais da América Latina, iniciou sua 4ª edição nesta quarta-feira em São Paulo, reunindo mais de 10 mil profissionais de segurança pública. O congresso, que vai até o dia 18 de outubro, tem como principal objetivo promover a integração entre as forças de segurança do Brasil, abordando inovações tecnológicas e os principais desafios enfrentados pelos agentes no campo.

Integração das forças de segurança no combate aos desafios contemporâneos

Durante a cerimônia de abertura do COP Internacional, autoridades do setor destacaram a crescente complexidade dos desafios de segurança pública enfrentados no Brasil. O Coronel Cassio Araújo, Comandante Geral da Polícia Militar de São Paulo, ressaltou a importância da cooperação entre as diferentes forças de segurança para mitigar esses riscos e promover um ambiente mais seguro. Ele lembrou que a integração entre as forças foi essencial no enfrentamento das recentes tragédias climáticas no Rio Grande do Sul e nas queimadas que afetaram o país em 2024.

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Essa união de esforços permite que os órgãos de segurança pública ajam de forma coordenada em situações de crise, garantindo uma resposta mais rápida e eficiente. O evento também serve como uma plataforma de fortalecimento das parcerias, promovendo o alinhamento de estratégias e compartilhamento de boas práticas entre as diversas entidades de segurança pública do país.

Inovações tecnológicas no setor de segurança pública

Um dos principais focos do COP Internacional é a apresentação de inovações tecnológicas que podem aprimorar a atuação das forças de segurança no Brasil. Mais de 60 expositores, incluindo empresas internacionais, estão presentes na feira de negócios, exibindo equipamentos de ponta e soluções tecnológicas de última geração. Essas inovações visam modernizar o trabalho policial e aumentar a eficiência em operações táticas e de defesa.

A colaboração inédita com a Enforce Tac, principal feira de segurança pública da Europa, traz para o evento uma perspectiva global sobre as melhores práticas e tecnologias empregadas no setor. Essa parceria permite que os profissionais de segurança brasileiros tenham acesso a soluções testadas e aprovadas por forças de segurança de outros países, promovendo uma troca de conhecimento internacional que pode impactar diretamente a segurança pública no Brasil.

COP Internacional como plataforma de troca de conhecimento

O COP Internacional tem se consolidado como um dos mais importantes espaços de troca de experiências entre profissionais de segurança pública no Brasil. O evento promove discussões sobre os principais desafios do setor, desde o aumento dos riscos para os agentes de segurança até a necessidade de humanização da atividade policial. Segundo o organizador do evento, João Sansone, o congresso não só apresenta inovações tecnológicas, mas também destaca a importância de valorizar os profissionais que estão na linha de frente, promovendo uma abordagem mais humanizada e profissional.

As sessões e palestras oferecidas no congresso proporcionam um ambiente único para que comandantes, gestores e agentes compartilhem suas experiências e discutam estratégias para a segurança pública. Essa troca de conhecimento é fundamental para o desenvolvimento de soluções eficazes e para a construção de um sistema de segurança mais integrado e eficiente, que atenda melhor às necessidades da população.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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