Marinha promove integração entre Escola Naval e EFOMM durante Aspirantex 2025

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A “Aspirantex 2025” é uma oportunidade única de aprendizado e integração entre Aspirantes da Escola Naval e alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM). Embarcados em navios da Esquadra, como o NDCC “Almirante Saboia”, os futuros Oficiais participam de exercícios navais, complementando sua formação acadêmica e ampliando o conhecimento prático sobre as operações marítimas.

A Aspirantex 2025 e sua importância na formação

A comissão, realizada anualmente, tem como objetivo preparar os Aspirantes da Escola Naval e os alunos da EFOMM para os desafios das carreiras na Marinha do Brasil e na Marinha Mercante. Durante os 22 dias da operação, os participantes embarcam em navios da Esquadra, como o Navio Doca Multipropósito “Bahia”, o Submarino “Riachuelo” e as Fragatas “Liberal”, “Defensora”, “Independência” e “União”, além do NDCC “Almirante Saboia”.

Entre os exercícios práticos realizados, destaca-se o LEAP FROG, uma manobra que exige precisão no alinhamento entre dois navios em movimento, levando em conta fatores como vento, correnteza e amplitude das ondas. Outro destaque é o Light Line, um exercício que utiliza a proximidade entre os navios para estabelecer cabos de comunicação e transferir materiais de forma segura. Esses adestramentos são fundamentais para o aprendizado técnico e operacional dos participantes.

Experiências dos participantes e impacto na formação

Para os Aspirantes da Escola Naval, a “Aspirantex” é uma etapa crucial da formação. Durante a comissão, os Aspirantes do segundo ano têm a oportunidade de vivenciar a rotina embarcada e acompanhar de perto as funções dos Oficiais, o que os ajuda a decidir entre os Corpos da Armada, de Fuzileiros Navais ou de Intendentes. O Aspirante Guilherme Cunha destacou: “Acompanhar na prática o que aprendemos nos livros faz toda a diferença na hora da escolha.”

Já para os alunos da EFOMM, a experiência em um navio de guerra é enriquecedora, proporcionando uma nova perspectiva em relação aos navios mercantes. A aluna Caroline Benevides compartilhou sua impressão: “Foi interessante ver os comandos, o armamento de guerra e como as informações sigilosas são tratadas. As Marinhas Mercante e de Guerra trabalham juntas, e essa vivência ampliou meu entendimento.”

Essa integração entre as duas escolas reforça os laços entre a Marinha do Brasil e a Marinha Mercante, ressaltando a importância de ambas para a defesa nacional e o desenvolvimento do País.

O papel das escolas na formação dos futuros Oficiais

A Escola Naval, localizada no Rio de Janeiro, é a mais antiga instituição de ensino superior do Brasil e forma Oficiais para o Serviço Ativo da Marinha em um regime de internato que dura quatro anos. Após a conclusão do curso, os Aspirantes são declarados Guardas-Marinha e iniciam um ciclo de formação prática a bordo de navios da Esquadra antes de assumirem o posto de Segundo-Tenente.

Já a EFOMM, com unidades no Rio de Janeiro (CIAGA) e em Belém (CIABA), forma Oficiais de Náutica e de Máquinas para a Marinha Mercante. O curso tem duração de três anos, seguido de um estágio obrigatório de um ano em navios mercantes, preparando os alunos para ingressarem no mercado de trabalho privado e atenderem às demandas do setor marítimo.

Essas instituições, embora com objetivos distintos, compartilham o compromisso de formar profissionais altamente capacitados para atuar nos mares, promovendo a integração e a eficiência nas operações marítimas do Brasil. A “Aspirantex 2025” é um exemplo de como a prática e a tradição podem fortalecer ainda mais essas carreiras.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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