Em um momento significativo para a cooperação militar internacional, o Coronel Veterano Mauricio Valença da Cruz, do Centro de Doutrina do Exército Brasileiro, compartilhou valiosas perspectivas e experiências sobre Operações Interagências em uma apresentação por videoconferência, direcionada aos alunos do 3º ano do Curso Regular de Estado-Maior da Academia de Guerra do Exército do Chile. Este evento, ocorrido em 21 de março, não apenas enfatizou a importância da colaboração entre diferentes agências e forças armadas mas também reforçou os laços de amizade e cooperação entre os exércitos do Brasil e do Chile.

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Operação Acolhida como Caso de Estudo

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A escolha do tema “Operações Interagências – perspectiva e experiência brasileira e desafios futuros” reflete a relevância do assunto no contexto atual, particularmente em relação à gestão de crises migratórias. A experiência do Exército Brasileiro com a Operação Acolhida, uma iniciativa humanitária de grande escala voltada para a assistência a migrantes, serviu como um exemplo prático dos desafios e soluções encontradas em operações que exigem a coordenação entre diversas entidades governamentais e não governamentais.

Integração e Cooperação Internacional

A videoconferência contou com a participação de 62 alunos, incluindo oficiais dos postos de Major e Tenente-Coronel de diversas nações, todos futuros comandantes de batalhão e membros de Estado-Maior em suas instituições de origem. Este público diversificado destaca a importância da integração e do aprendizado conjunto entre militares de diferentes países, fomentando um entendimento mútuo e abordagens colaborativas para desafios comuns.

Fortalecimento de Laços Bilaterais

A interação entre o Coronel Valença da Cruz e os alunos chilenos, além de militares de nações amigas, simboliza a contínua construção de pontes entre as forças armadas dos países envolvidos. O fato de o palestrante ter sido anteriormente aluno e instrutor do mesmo curso nos anos de 2011 e 2012 acrescenta uma camada adicional de significado ao evento, evidenciando um histórico de colaboração e respeito mútuo.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).