O Círio de Nazaré é mais do que uma festa religiosa; é uma manifestação de fé que move milhões de corações. No último sábado (7), às 8h da manhã, a serenidade das águas de Belém foi quebrada pela procissão fluvial que marcou o início da 36ª edição do Círio Fluvial. A imagem de Nossa Senhora de Nazaré, a bordo do Navio Hidroceanográfico “Garnier Sampaio”, navegou pelo Distrito de Icoaraci, na capital paraense, em uma celebração que reuniu centenas de embarcações e milhares de fiéis.

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Segurança em Primeiro Lugar

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Com mais de 250 embarcações inscritas, a Marinha do Brasil teve a responsabilidade de garantir a segurança de todos os presentes. O trajeto, que se estendeu por mais de 18 quilômetros sobre as águas da Baía de Guajará, foi acompanhado de perto por motos aquáticas, canoas, barcos, lanchas e até aeronaves. O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, destacou a honra e o privilégio de transportar a imagem peregrina e a importância do planejamento para garantir que tudo ocorresse sem incidentes.

A História e Tradição do Círio

O Círio de Nazaré é uma tradição que remonta ao ano de 1700, quando a imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi encontrada às margens do igarapé Murucutu. Desde então, a celebração cresceu e se tornou uma das maiores festas religiosas do mundo, movimentando mais de R$ 150 milhões na economia local e atraindo fiéis de diversas partes do Brasil e do mundo. A imagem original, encontrada por Plácido, ainda é guardada com carinho na Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.

O Navio que Carrega a Fé

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O Navio Hidroceanográfico “Garnier Sampaio” tem uma história especial com o Círio Fluvial, participando da romaria desde 1999. Com 47,6 metros de comprimento e uma tripulação de 35 militares, o navio tem a honra de transportar a imagem de Nossa Senhora durante a procissão. Seu nome é uma homenagem ao Vice-Almirante Hélio Garnier Sampaio, um oficial submarinista da Marinha.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).