CIGS apresenta treinamento de guerreiros de selva a cadetes dos EUA

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No dia 22 de novembro de 2024, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus, abriu suas portas para cadetes da prestigiada academia militar americana West Point. A visita integrou o Programa de Intercâmbio do Instituto Militar de Engenharia (IME) e destacou o papel do CIGS na formação do Guerreiro de Selva e na defesa estratégica da Amazônia. Os cadetes conheceram espaços como o Zoológico do CIGS e a Sala de Imersão General Rodrigo Octávio, evidenciando o compromisso do Centro com a preservação ambiental e a especialização militar.

O papel do CIGS na formação do Guerreiro de Selva

Reconhecido internacionalmente como referência na formação de militares para ambientes de selva, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) desempenha um papel estratégico na defesa e preservação da Amazônia. Desde sua fundação, o CIGS capacita soldados e oficiais em técnicas específicas para atuar em um dos ambientes mais desafiadores do mundo, preparando-os tanto para a defesa da soberania nacional quanto para ações de proteção ambiental.

Durante a visita, os cadetes de West Point conheceram detalhes sobre a rigorosa formação dos Guerreiros de Selva, que envolve resistência física, habilidades de sobrevivência e táticas de combate adaptadas ao bioma amazônico. A expertise do CIGS reafirma o Brasil como um dos principais protagonistas em treinamentos militares voltados para cenários tropicais, atraindo atenção de forças armadas de diversos países.

Intercâmbio militar e a Operação Ricardo Franco

A presença dos cadetes americanos em Manaus faz parte do Programa de Intercâmbio do Instituto Militar de Engenharia (IME), que promove o aprendizado mútuo entre militares de diferentes nações. A participação na Operação Ricardo Franco permite aos estudantes estrangeiros entenderem de forma prática as particularidades das forças armadas brasileiras, especialmente no contexto do Comando Militar da Amazônia (CMA).

Essa interação é fundamental para reforçar os laços entre os exércitos brasileiro e americano, permitindo a troca de experiências sobre estratégias e táticas aplicadas em ambientes específicos, como o amazônico. Além disso, o intercâmbio oferece uma oportunidade única para que os cadetes desenvolvam uma compreensão mais ampla sobre os desafios de atuação em um dos territórios mais estratégicos do mundo.

A visita ao CIGS: espaços e aprendizado

A programação da visita incluiu a apresentação de instalações que refletem a importância do CIGS como centro de formação e preservação. No Zoológico do CIGS, os cadetes tiveram contato com espécies nativas da Amazônia, compreendendo melhor a interação entre a fauna local e o trabalho de preservação realizado pelo Centro. Já no Espaço Brasileira Amazônia (EBA), puderam vivenciar a riqueza cultural e ambiental da região.

Outro ponto de destaque foi a Sala de Imersão General Rodrigo Octávio, que proporcionou uma experiência interativa sobre os desafios enfrentados pelos militares na selva. A imersão tecnológica aliada ao contexto prático da visita permitiu aos cadetes de West Point não apenas conhecer o trabalho do CIGS, mas também valorizar sua importância para o Brasil e para a segurança global.

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