Representantes da AIAB e do DCTA (Divulgação/AIAB)

Em São José dos Campos (SP), um encontro de peso aconteceu no último dia 10. A AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil) e o DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) se reuniram para discutir assuntos que podem moldar o futuro aeroespacial do Brasil. Lideranças como Julio Shidara, presidente da AIAB, e o Brigadeiro Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, representando o DCTA, estiveram presentes, mostrando a importância do evento.

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GPS Brasileiro: Uma Realidade Próxima?

Um dos temas mais discutidos foi o chamado “GPS brasileiro”. Recentemente, um Projeto de Lei (PL 4569/2023) propôs a criação do Programa de Desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Posicionamento Global. A AIAB mostrou total apoio a essa iniciativa, destacando a importância de o Brasil ter seu próprio sistema de posicionamento global. Shidara ressaltou que, assim como nos EUA, uma falha no sistema GPS poderia causar enormes prejuízos ao Brasil, tornando essencial a criação de um sistema nacional.

Lançando para o Futuro: O VLPP

Outro ponto de destaque foi o Veículo Lançador de Pequeno Porte (VLPP), um projeto da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). A ideia é que o DCTA apoie empresas envolvidas no projeto, garantindo que o Brasil tenha tecnologia e infraestrutura para lançamentos espaciais. Shidara expressou otimismo com a notícia de que mais empresas serão contratadas para o projeto, graças a recursos adicionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Desafios e Oportunidades

A AIAB ressaltou a necessidade de o DCTA receber mais recursos para melhorar a infraestrutura atual e atender às demandas do setor produtivo. Além disso, foi discutida a importância de criar instrumentos jurídicos que apoiem a prestação de serviços à indústria, considerando as diferentes interpretações do arcabouço jurídico atual. Jadir, vice-presidente da AIAB, concluiu que o sucesso do Programa Espacial Brasileiro depende de missões que beneficiem a sociedade e da colaboração entre instituições científicas e a indústria espacial brasileira.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).