A Marinha do Brasil, em colaboração com a Base Industrial de Defesa (BID), conduziu o Seminário de Projetos Estratégicos no Museu Naval, Rio de Janeiro. Coordenado pela Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), o evento reuniu empresas dos setores Naval e Offshore para discutir os requisitos operacionais e técnicos dos projetos estratégicos de modernização do Poder Naval.

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Destaque para o Índice de Conteúdo Local

Uma das principais pautas do seminário foi a elevação do Índice de Conteúdo Local (ICL), refletindo a importância de integrar as empresas nacionais nos projetos, fortalecendo a indústria naval brasileira e fomentando o desenvolvimento tecnológico e científico do país.

Foco nos Navios-Patrulha e Proteção da Amazônia Azul

O Vice-Almirante Celso Mizutani Koga, Diretor de Gestão de Programas da Marinha, destacou o Subprograma de Obtenção de Navios-Patrulha (PRONAPA), ressaltando a proteção da Amazônia Azul e o incentivo à construção naval nacional. Os navios-patrulha são essenciais para a vigilância marítima e a segurança nacional, abordando tarefas como combate à poluição, pesca ilegal, tráfico de drogas e contrabando.

Debate e Interação com o Setor Produtivo

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O seminário proporcionou sessões de debate com o público, reforçando a cooperação entre a Marinha e a indústria de defesa. Segundo o Capitão de Mar e Guerra Rogério Fortes Pedrozo, a integração com a BID é crucial para garantir a eficiência e o suporte aos navios na proteção das águas nacionais.

Benefícios da Participação Nacional em Projetos de Defesa

Os painéis do evento abordaram temas como os benefícios da inclusão da indústria nacional em projetos estratégicos e a importância do apoio logístico integrado. Houve também apresentações sobre programas e meios navais, incluindo o Navio-Patrulha “Mangaratiba” e um novo Aviso de Instrução.

Implicações da PEC da Defesa

O seminário ocorreu em um contexto oportuno, considerando a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2023 – a PEC da Defesa. Esta proposta visa dar previsibilidade ao investimento em projetos das Forças Armadas e priorizar a indústria nacional, com efeitos positivos tanto para a economia quanto para o poder militar.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).