Entre os dias 22 e 26 de abril, o Comando de Operações Terrestres (COTER) do Brasil marcou sua participação ativa na fase de planejamento do Comando Multinacional Sul durante o PANAMAX 2024, realizado em San Antonio, Texas. Este exercício, liderado pelo Exército Sul dos Estados Unidos, é reconhecido como o maior exercício multinacional de sua natureza, reunindo 20 nações em um esforço conjunto para fortalecer a cooperação e a capacidade de resposta em operações de segurança.

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Detalhes e fases do exercício

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A PANAMAX 2024 é estruturada em várias fases, começando com o planejamento intensivo pela Força Multinacional Sul (FMNS), onde estratégias e operações são meticulosamente esboçadas e aprovadas pelo Comandante da FMNS. Esta primeira etapa é crucial, pois estabelece as diretrizes e objetivos que guiarão as nações participantes ao longo do exercício.

Após a aprovação dos planos iniciais, a segunda fase envolve os Comandos Componentes da MNFS, que recebem e começam a executar suas respectivas ordens de operações. Esta etapa é dedicada ao refinamento e ajuste dos planos de acordo com as necessidades e capacidades específicas de cada componente.

A fase final do PANAMAX 2024 culminará em um exercício propriamente dito, onde, através de simulação construtiva, os Comandos Componentes colocarão em prática suas operações planejadas. Este cenário simulado desafia as equipes a adaptarem-se e responderem a uma evolução de situações e problemas militares, testando a eficácia de sua preparação e cooperação.

Importância estratégica e benefícios do exercício

A participação no PANAMAX oferece ao Brasil e aos demais países envolvidos uma plataforma valiosa para testar e aprimorar suas capacidades de operação conjunta e combinada, crucial para missões de paz e resposta a crises. Além disso, fortalece os laços militares entre as nações aliadas, promovendo um ambiente de entendimento mútuo e suporte colaborativo.

Visão para o futuro

O compromisso do Brasil com exercícios como o PANAMAX 2024 sublinha a importância que o país atribui à cooperação internacional em defesa e segurança. Ao participar de exercícios de simulação de alta complexidade, as forças brasileiras não apenas melhoram suas habilidades operacionais mas também contribuem para a estabilidade regional e global.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).