Em um mundo cada vez mais conectado, a segurança digital tornou-se uma prioridade. E o Brasil mostrou que está à altura do desafio! Finalizado em 6 de outubro, o Exercício Guardião Cibernético (EGC 5.0), organizado pelo Comando de Defesa Cibernética, é considerado a maior manobra de combate a ameaças digitais do Hemisfério Sul. Uma demonstração clara de que o país está investindo pesado para garantir a segurança de suas redes e sistemas.

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Visita do Ministro e Simulações Realísticas

No dia anterior ao encerramento, o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, fez questão de visitar a sede do evento em Brasília. Lá, ele pôde ver de perto o empenho de oficiais, agências e empresas, públicas e privadas, em proteger o Brasil de ameaças digitais. O foco? As Infraestruturas Críticas (ICs) do país, que incluem áreas vitais como água, energia nuclear, transporte, comunicações, finanças, biossegurança, bioproteção, defesa e governo digital. Durante a visita, o Ministro participou de palestras e simulações, uma das quais envolveu a gestão de crise após um suposto acidente aéreo. Essas simulações são essenciais para testar e aprimorar os protocolos de segurança digital do país.

A Importância da Preparação e Resposta Rápida

Werllen Andrade, Gerente Técnico de Segurança Cibernética e Facilitação do Transporte Aéreo da Agência Nacional de Aviação Civil, destacou a sensibilidade da aviação às ameaças cibernéticas. Segundo ele, qualquer incidente pode se agravar rapidamente, pois está diretamente relacionado à preservação de vidas. “Estamos treinando para que, quando algo real acontecer, já saibamos quais ações tomar”, afirmou Werllen. O EGC 5.0 contou com a participação de mais de 100 organizações e cerca de 500 pessoas, todas focadas em medidas preventivas e reativas contra incidentes cibernéticos.

União e Integração: A Chave para a Segurança Cibernética

O Chefe do Centro de Gestão Estratégica do Comando de Defesa Cibernética, Contra-Almirante Marco Antônio Linhares Soares, avaliou o exercício como extremamente positivo. Ele enfatizou que a solução para os desafios cibernéticos não é individual, mas coletiva. “A visita do Ministro da Defesa mostra a capacidade de integração que o Brasil tem em relação a seus ativos cibernéticos”, completou o Almirante Linhares. E é essa integração e união de esforços que garantirão um Brasil mais seguro e resiliente no mundo digital.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).