Taubaté (SP) – Aumentar a capacidade de combate e defesa, ampliar técnicas de inteligência, reconhecimento, vigilância e aquisição de alvos, tudo isso é proporcionado pelos pequenos e eficientes drones recebidos e testados pela Aviação do Exército (AvEx) no mês de novembro. Os Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP) categorias 0 e 1, vão apoiar a Força Terrestre em todo território nacional, em operações de vigilância, segurança e monitoramento de fronteiras, minimizando os riscos e exposições de militares em combate, além de reduzir custos.

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Foram recebidas 30 unidades da categoria 0 modelo Mavic 2. Eles possuem uma câmera embutida dupla com zoom de 32 vezes, sensor de visão termal, que permite que o alvo seja detectado mesmo com baixa luminosidade, autonomia de 31 minutos e um alcance de 10 quilômetros.

Já o 1, modelo Matrice 300 RTK será utilizado pela Aviação do Exército para experimentação doutrinária. As 4 unidades recebidas possuem a câmera Zenmuse H20T, com zoom de 200 vezes e função de visão termal, além de alcance de 15 quilômetros e 50 minutos de autonomia.

“Os SARP são munidos de câmeras muito capazes, que podem, por exemplo, dar a direção relativa do objeto e focar um possível alvo, conseguindo dizer em graus qual é esta direção. O telêmetro também é suficiente para guiar um tiro de artilharia. Além disso, o SARP tem a visão termal, que em situação pouca luminosidade, que permite localizar e indicar claramente um alvo, como uma pessoa camuflada tentando se esconder de noite”, explicou o Tenente-Coronel Pelinsari.

Fonte: Comando de Aviação do Exército

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).