Reproducao / Redes Sociais

Na conferência de mudanças climáticas COP 28, o deputado Júlio Lopes (PP-RJ), presidente da Frente Parlamentar Mista de Tecnologia e Atividades Nucleares, trouxe à tona o novo plano nuclear do Brasil. Este plano, apresentado inicialmente no World Nuclear Exhibition, objetiva contextualizar e implementar ações inovadoras no setor nuclear, com aplicações abrangentes, desde a produção de alimentos até avanços na medicina. A energia nuclear, reconhecida por sua eficiência, custo-benefício e constância, é vista como um pilar vital na luta global contra a descarbonização e na transição para fontes de energia mais limpas.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Diálogo Internacional e Perspectivas Futuras

Durante o evento, o deputado Lopes teve conversas produtivas com líderes mundiais, incluindo o presidente da França, Emmanuel Macron, e o ministro da Indústria e Tecnologia Avançada dos Emirados Árabes Unidos, Sultan Ahmed Al Jaber. As discussões giraram em torno da capacidade do Brasil de enriquecer urânio em todas as suas etapas, uma habilidade detida por apenas dez países no mundo, e da vasta reserva de urânio do Brasil, que assegura o financiamento do programa nuclear nacional.

Foco na Produção de Urânio e Expansão de Angra

O Brasil está se preparando para aumentar sua produção de urânio, com a mina de Santa Quitéria, no Ceará, projetada para produzir 2,3 toneladas de urânio a partir de 2026. Além disso, o deputado Lopes destacou a importância de retomar e expandir os projetos nucleares de Angra I, II e III, com novas parcerias internacionais, visando fortalecer ainda mais o setor nuclear do país.

Cooperação Tecnológica com a Rússia

Uma importante conversa foi realizada com diretores da Rosatom, a gigante nuclear russa. O foco foi a tecnologia de geração de energia através de reatores embarcados, particularmente adequada para regiões remotas como a Amazônia. A Rosatom também compartilhou inovações em tecnologia de quebra-gelo, demonstrando a liderança russa em tecnologia nuclear e abrindo portas para futuras colaborações.

Visão para o Futuro: Energia Sustentável e Cooperação

Este evento marca um ponto de virada para o Brasil no cenário global de energia nuclear. O país busca não apenas melhorar sua infraestrutura de energia nuclear, mas também colaborar com nações líderes para trazer o melhor das tecnologias nucleares para o Brasil, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).