Foto: Christian Wiediger / Unsplash

Uma onda de tentativas de crimes cibernéticos e também no mundo físico pode estar se aproximando depois do vazamento de dados sensíveis de 223 milhões de brasileiros, expostos entre janeiro e fevereiro. Informações que vão de CPF e telefone a fotos de rosto e número do benefício do INSS estão sendo comercializadas na deep web, a zona obscura da internet.

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Danilo Doneda, advogado, professor de Direito do IDP e especialista em Direito Digital, afirma que uma atitude simples e barata que pode ser tomada nesse momento é “ficar atento às movimentações financeiras em seu nome”. Ele indica que as pessoas passem a usar o sistema chamado Registrato, do Banco Central, uma espécie de cadastro de todas as operações bancárias, atualizadas todos os dias pelos bancos junto ao BC.

O cadastro permite a qualquer pessoa, de forma gratuita, verificar se há tentativas ou realizações de transações bancárias fraudulentas em seu nome, como transferências ou depósitos, pedidos de empréstimo, tentativas de acesso ao cartão de crédito e outras ações.

O Registrato pode ser acessado pelo site do Banco Central e pode atender tanto pessoas físicas quanto empresas interessadas em acompanhar todas as movimentações bancárias feitas em um nome ou CPF.

Para acessar pelo navegador, é preciso obter uma frase de segurança emitida pelo Banco Central, e efetuar o cadastramento. O acesso também pode ser feito pelo celular, por certificado digital, correspondência física ou pessoalmente –neste último caso, apenas na sede do Banco Central, em Brasília.

O sistema do BC é o mais seguro para verificar se está havendo tentativa de golpe utilizando o nome do cidadão e seus dados. Neste mês, apágina Fui Vazado!, que também afirmava verificar se os dados pessoais de uma pessoa estava circulando na internet, foi tirada do ar depois de uma ordem do Supremo Tribunal Federal, alegando que o site estava envolvido com o mega vazamento de dados.

Fonte: CNN Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).