Em um momento marcante para a Marinha do Brasil e, particularmente, para o Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul (ComGptPatNavS), o Navio de Apoio Oceânico Mearim (G150) recebeu um reforço significativo em sua tripulação com a chegada da Terceiro-Sargento (TE) Kercher e da Cabo (RM2-EF) Michele de Almeida Nunes. Vindas da Policlínica Naval do Rio Grande, essas militares não apenas integraram a equipe por ocasião da Comissão Missilex/Torpedex 2024 mas também representaram um marco importante no processo de inclusão e valorização da presença feminina nas forças operativas da Marinha.

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Quebrando Barreiras no Mar

A incorporação dessas profissionais ao serviço ativo em um navio do ComGptPatNavS não é somente uma demonstração da capacidade e competência feminina, mas também um testemunho do comprometimento da Marinha com a igualdade de oportunidades. A participação em missões operativas, como a Comissão Missilex/Torpedex 2024, evidencia a crescente abertura e adaptação das estruturas militares às mudanças sociais, promovendo um ambiente mais inclusivo e diversificado.

Contribuições e Qualificações

A presença da Terceiro-Sargento Kercher e da Cabo Michele de Almeida Nunes na tripulação do Navio Mearim vai além de uma simples atribuição de tarefas. Ela simboliza a capacidade das militares de contribuir significativamente para o sucesso das missões, qualificando-se e demonstrando suas habilidades em um ambiente tradicionalmente masculino. Este passo adiante na qualificação para o serviço a bordo destaca o papel vital das mulheres no setor operativo da Marinha, reforçando seu potencial para atuar em funções embarcadas com excelência e profissionalismo.

Visão para o Futuro

A integração bem-sucedida de militares femininas em tripulações e unidades operativas da Marinha reflete uma visão progressista e uma abertura para a evolução dentro da Força. Através de iniciativas como estas, a Marinha do Brasil não apenas fortalece sua capacidade operacional, mas também lidera pelo exemplo, mostrando o valor da diversidade e da inclusão em todos os níveis de serviço.

Este momento representa não apenas um avanço para a Terceiro-Sargento Kercher e para a Cabo Michele de Almeida Nunes, mas também para todas as mulheres na Marinha, abrindo caminhos para futuras gerações de militares femininas que aspiram contribuir com seu talento e dedicação no âmbito operativo naval.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).