A vastidão da costa marítima brasileira, carinhosamente apelidada de Amazônia Azul, está no centro das atenções em um seminário realizado em Brasília. O evento, que ocorre na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), busca definir áreas específicas para atividades ambientais, sociais e econômicas. Com a presença de representantes de diversos setores, o seminário se estende até o dia 27 de setembro, promovendo debates ricos sobre o futuro marítimo do país.

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A Importância do Planejamento Espacial Marinho

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Diversos países já adotam o Planejamento Espacial Marinho (PEM), segmentando o espaço marinho para diferentes atividades, desde a exploração de petróleo e gás até a conservação ambiental. O PEM é visto como um propulsor da Economia Azul, garantindo segurança jurídica para investidores, gerando empregos, e contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O Brasil, comprometido com essa visão, planeja concluir seu PEM até 2030, um passo decisivo para a gestão sustentável de seus recursos marinhos.

Voices of Authority: O Que Dizem os Especialistas

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Ministra Marina Silva durante a abertura do Seminário. Imagem: Diogo Zacarias – MMA

Durante o evento, a Ministra Marina Silva ressaltou a dualidade de sentimentos ao pensar nos recursos marinhos: alegria e preocupação. Ela vê o PEM como uma ferramenta estratégica, comparando-o a um “Zoneamento Ecológico-Econômico” dos oceanos. O Almirante Zampieri, por sua vez, enfatizou a dependência da sociedade em relação ao mar, destacando a importância de um planejamento bem estruturado. Outras vozes, como a da Secretária Ana Toni e do Presidente do Ibama, Rodrigo Augustino, reforçaram a urgência de ações ordenadas e eficazes para garantir um futuro sustentável para a Amazônia Azul.

Amazônia Azul: Um Tesouro Nacional

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Almirante Zampieri destacou a dependência que a sociedade tem do mar. Imagem: Diogo Zacarias – MMA

A denominação “Amazônia Azul” não é por acaso. Com seus 5,7 milhões de km², a costa brasileira é comparável à Floresta Amazônica em termos de riqueza natural, importância ambiental e potencial econômico. Assim como a floresta, o mar brasileiro é um recurso precioso que precisa ser cuidado e gerido com sabedoria. O seminário em andamento é um passo crucial nessa direção, buscando equilibrar desenvolvimento e conservação para as gerações futuras.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).