A Agência Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (AgNSNQ) recebeu, em 22 de fevereiro, a visita do Secretário de Coordenação de Sistemas do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (SCS-GSIPR), Contra-Almirante Marcelo da Silva Gomes, acompanhado do Assessor-Chefe Militar para Assuntos da Marinha (GSIPR-ASSMAR), Capitão de Mar e Guerra Alexandre Itiro Vilella Assano. Na oportunidade, o Diretor da AgNSNQ, Contra-Almirante (EN) Humberto Moraes Ruivo, fez uma apresentação sobre as atribuições da AgNSNQ no âmbito do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON).
Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.
Durante o encontro, o Almirante Silva Gomes conheceu o Centro de Acompanhamento de Respostas a Emergências Nucleares e Radiológicas Navais (CARE) e seu Sistema Digital SIS-CARE. Esse Sistema tem como objetivo assessorar o processo de tomada de decisão da Autoridade Naval de Segurança Nuclear e Qualidade em eventos que possam implicar em incidentes ou acidentes nucleares e radiológicos navais.
Ainda na visita, foram discutidos também a participação da DGDNTM, da AgNSNQ e demais organizações militares do setor nuclear em exercícios nacionais no âmbito do SIPRON, em que se ressaltam os de Proteção Física Nuclear e os de Guerra Cibernética, com destaque para o Exercício Guardião Cibernético 4.0, a ser realizado no período de 16 a 19 de agosto de 2022. O Exercício Guardião Cibernético visa simular um ambiente de Guerra Cibernética que envolverá setores estratégicos do Brasil: Água, Defesa, Energia, Financeiro, Nuclear, Transporte e Telecomunicações.
A AgNSNQ, na qualidade de órgão executor das atividades de regulação e fiscalização de meios navais com plantas nucleares embarcadas, assim como do transporte de seu combustível nuclear, atua para a consolidação de uma efetiva cultura de segurança nuclear naval. Os esforços são orientados no sentido de permear todas as organizações e atividades relacionadas ao Programa de Submarinos e ao Programa Nuclear da Marinha, que se complementam, visando a dotar o Brasil com seu primeiro Submarino Convencional com Propulsão Nuclear.