Presidente da ADEPOL DO BRASIL, Rodolfo Queiroz Laterza

Em uma resposta direta ao estudo realizado pelo Instituto “Sou da Paz”, a ADEPOL DO BRASIL, representante das Polícias Civis, esclarece as divergências metodológicas e reitera a precisão de seus próprios dados. A associação critica o estudo do Instituto por basear-se em métricas alheias às práticas policiais, especificamente, na avaliação do índice de denúncias oferecidas pelo Ministério Público, uma abordagem considerada inadequada para medir a eficácia policial.

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Critérios de Aferição da ADEPOL DO BRASIL

Segundo o estudo da ADEPOL DO BRASIL, realizado para a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, a análise se concentrou na proporção de inquéritos policiais instaurados e concluídos com sucesso. Estes dados foram fornecidos diretamente pelas Polícias Civis e em parceria com o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia.

Índices de Elucidação de Inquéritos Policiais

A ADEPOL DO BRASIL publicou índices atualizados de elucidação de inquéritos policiais, destacando um índice médio de 64% em casos de homicídio e mais de 80% em casos de violência doméstica e feminicídio. Esses dados foram obtidos a partir de informações oficiais das Polícias Civis do Brasil.

Metodologia Baseada em Dados Oficiais

A pesquisa conduzida pela ADEPOL DO BRASIL foi estritamente baseada em dados e indicadores fornecidos pelas próprias Polícias Civis e pela Polícia Federal, sem modificações ou alterações pela ADEPOL ou pela equipe técnica da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. Trata-se de uma pesquisa documental baseada em dados oficiais, sem inferências ou adaptações metodológicas.

Crítica à Abordagem do Instituto Sou da Paz

A ADEPOL DO BRASIL lamenta que o Instituto Sou da Paz não tenha levado em consideração o estudo oficial realizado com a Presidência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados. A associação enfatiza a necessidade de metodologias objetivas, em consonância com a realidade policial, para retratar a produtividade policial no Brasil.

Transparência e Compromisso com a Seriedade

Reafirmando seu compromisso com a transparência e a seriedade do trabalho policial, a ADEPOL DO BRASIL disponibiliza seu último estudo e levantamento para consulta pública, assegurando a fidelidade e a objetividade dos dados apresentados. Para acessa-lo clique aqui.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).