Em meio à densa vegetação amazônica e ao longo dos serpenteantes rios que definem a faixa de fronteira do Amapá, a Operação Gran Rochelle surge como um bastião contra ilícitos transfronteiriços e ambientais. Coordenada pelo Comando de Fronteira Amapá/34º Batalhão de Infantaria de Selva (CFAP/34º BIS) e inserida na ampla estratégia da Operação Ágata, essa ação destaca o compromisso das Forças Armadas Brasileiras com a preservação da soberania nacional. A operação envolve uma série de patrulhas fluviais e terrestres, estabelecimento de postos de bloqueio e ações integradas com a Marinha do Brasil, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, bem como cooperação internacional com as Forças Armadas da França na Guiana Francesa. Tal coordenação interagências ressalta a capacidade do Brasil em proteger suas fronteiras contra ameaças como tráfico de drogas, tráfico humano e garimpo ilegal.

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Vigilância e Proteção no Atlântico

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Enquanto isso, no cenário marítimo, a Operação “ADEREX-I/2024” representa um esforço monumental da Marinha do Brasil em patrulhar e proteger a “Amazônia Azul”, uma vasta área marítima que é essencial não apenas para a segurança nacional, mas também para a economia brasileira. A operação, que contou com a participação do Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”, diversas fragatas e o Submarino “Riachuelo”, além de aeronaves especializadas, demonstrou a capacidade operacional avançada da Marinha em garantir a segurança das águas brasileiras. Os exercícios realizados, que vão desde a transferência de carga leve a operações aéreas, enfatizam a importância do adestramento e da prontidão das forças navais.

Fiscalização na Bacia de Campos

A ação de presença na Bacia de Campos sublinha um aspecto crucial da segurança marítima: a proteção das infraestruturas críticas. A fiscalização realizada nas proximidades das plataformas de petróleo não apenas assegura o cumprimento de leis e regulamentos marítimos, mas também protege uma das principais fontes de petróleo do Brasil contra ameaças e ilícitos.

Capacitação e Conscientização

A inclusão de alunos da Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo na Operação “ADEREX-I/2024” evidencia um aspecto fundamental das Forças Armadas: o investimento na formação e capacitação de futuros militares. Essas operações não só preparam os jovens para desafios futuros, mas também promovem a conscientização sobre a importância da defesa nacional e a preservação ambiental.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).