Agência de Notícias Alese

No dia 15 de agosto de 1942, a costa sergipana foi palco de um dos momentos mais trágicos da história brasileira. Três navios nacionais, Baependy, Araraquara e Aníbal Benévolo, foram brutalmente atacados e afundados pelo submarino nazista U-507, a uma curta distância do continente. Este ato violento da Kriegsmarine, a marinha comandada por Adolf Hitler, resultou na morte de aproximadamente 600 brasileiros. Esse evento foi crucial para a decisão do então presidente Getúlio Vargas de declarar guerra contra o Eixo, aliança formada por Alemanha, Itália e Japão. Em resposta, o Brasil formou a Força Expedicionária Brasileira (FEB), enviando bravos soldados para combater as forças fascistas e nazistas na Europa.

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Homenagens aos Heróis Sergipanos

A Assembleia Legislativa de Sergipe, sob a liderança do deputado Jeferson Andrade, não deixará essa data passar em branco. Uma Sessão Especial será realizada no Plenário Pedro Barreto de Andrade, com a presença de representantes das Forças Armadas em Sergipe, como o 28º Batalhão de Caçadores e a Capitania dos Portos. Igor Albuquerque, subsecretário-geral da Mesa Diretora da Alese, enfatizou a importância de homenagear aqueles que perderam suas vidas e de relembrar esse episódio doloroso. Além disso, o piloto e estudioso André Cabral discorrerá sobre o impacto do ataque em Sergipe, destacando as mudanças na rotina do estado, como racionamentos e blecautes.

Contribuições da Arqueologia e Estudos sobre a Guerra

A memória do torpedeamento não se limita apenas à Sessão Especial. A Escola do Legislativo (Elese) promoverá uma palestra intitulada ‘1939: foi assim que tudo começou… Segunda Guerra Submersa: contribuições da arqueologia de ambientes aquáticos’. Os palestrantes, professor Gilson Rambelli e doutora Roberta Rosa, abordarão a importância da arqueologia na compreensão desses eventos históricos. O Grupo Sergipano de Estudos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) também marcará presença, enriquecendo o debate.

A Importância de Não Esquecer

A história de Sergipe, assim como a do Brasil, é marcada por momentos de luta, bravura e resiliência. O torpedeamento de 1942 é uma lembrança dolorosa, mas também um testemunho da coragem do povo sergipano e brasileiro. As homenagens e estudos sobre o tema reforçam a importância de manter viva a memória desses eventos, honrando aqueles que se foram e educando as novas gerações.

Com informações da ALESE

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).