Fundado em 1917, o 3º Batalhão de Engenharia de Combate, conhecido como Batalhão Conrado Bittencourt, tem uma rica história marcada por honra, glória e tradição. Com sede inicial em São Gabriel, Rio Grande do Sul, e posterior transferência para Cachoeira do Sul em 1924, o Batalhão tem desempenhado um papel significativo tanto em operações nacionais quanto internacionais.

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Contribuição na Segunda Guerra Mundial

Em 1944, o Batalhão teve um papel notável na Segunda Guerra Mundial, com 93 de seus integrantes servindo com a Força Expedicionária Brasileira (FEB) no Teatro de Operações da Itália. Eles participaram da luta contra a ameaça totalitária nazi-fascista, demonstrando coragem e competência em um dos conflitos mais desafiadores da história.

Denominação Histórica e Homenagem

Em 1954, o Batalhão recebeu sua denominação histórica, em homenagem ao Brigadeiro Conrado Bittencourt. Bittencourt assumiu o comando do Batalhão de Engenheiros após a morte do Tenente-Coronel Villagran Cabrita, durante a Batalha da Ilha da Redenção.

Operação Passo do Socorro

Em 1965, o Batalhão protagonizou a Operação Passo do Socorro, considerada a mais complexa operação de lançamento de pontes já realizada pela Engenharia do Exército Brasileiro. Essa operação foi crucial para restabelecer a ligação do Rio Grande do Sul com o resto do país.

Missões Nacionais e Internacionais

Ao longo dos anos, o 3º Batalhão de Engenharia de Combate cumpriu missões em diversas cidades do Rio Grande do Sul e em estados como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco, Maranhão e no Distrito Federal. Internacionalmente, enviou integrantes para Missões de Paz em Angola, Moçambique, Nicarágua, Colômbia e Equador.

Participação na Missão de Paz no Haiti

Em 2004, o Batalhão enviou o primeiro Pelotão de Engenharia para compor a tropa brasileira na Missão de Paz da ONU no Haiti, reafirmando seu compromisso com a paz e a segurança internacionais.

Estrutura Organizacional Atual

Desde 2016, após a criação do 4º Grupamento de Engenharia, o Batalhão passou a ser uma Organização Militar Diretamente Subordinada a este novo Grande Comando de Engenharia.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).