A UFRJ apresentou, em 6/2, o Centro de Excelência em Transformação Digital e Inteligência Artificial do Estado do Rio de Janeiro (Hub.Rio). A iniciativa é liderada pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) e pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), entidades que abrigam os mais potentes computadores de alto desempenho do país. O evento contou com a presença de docentes, pesquisadores de diversas instituições de ensino e pesquisa fluminenses, além de órgãos públicos e empresas sediadas no estado.

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O Hub.Rio tem como proposta reunir e alavancar ativos do estado para ofertar soluções tecnológicas contemporâneas ancoradas em inteligência artificial. O objetivo é reunir a comunidade científica, técnica e empresarial do Rio de Janeiro para enfrentar desafios tecnológicos que envolvam transformação digital e inteligência artificial em várias áreas como: saúde; energias renováveis e mudanças climáticas; óleo e gás; indústria 4.0; educação; agronegócio; cidades inteligentes; segurança pública e cibernética; administração pública; comércio eletrônico, comunicações, turismo, jogos, e entretenimento, entre outras.

Guilherme Travassos, professor do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe, acredita que o diferencial do Hub.Rio em relação a iniciativas semelhantes adotadas no passado é a estrutura federada e com governança multistakeholder [envolvendo os muitos atores do processo]. “Precisamos melhorar a sinergia na tripla hélice [academia, setor produtivo privado e poder público], para ampliar a transferência de tecnologia”, analisa.

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Professor Guilherme Travassos – foto: Divulgação/Coppe/UFRJ

O professor destacou, ainda, que o estado do Rio de Janeiro reúne os elementos necessários para seguir o exemplo de outras localidades no mundo que construíram sólidos ecossistemas de inovação tecnológica. “As cidades que criaram hubs de inovação bem-sucedidos contavam com fatores críticos de sucesso: instituições educacionais fortes; empresas pioneiras; investidores que apoiam a inovação; e tradição e relevância histórica”, ressaltou Travassos.

O diretor de Tecnologia da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Maurício Guedes, antecipou que a fundação prepara um edital, de cerca de R$ 45 milhões (mas que ainda pode chegar a R$ 50 ou 60 milhões), para apoiar ações integradas de inovação em instituições de Ciência e Tecnologia, com autonomia para que decidam o que fazer no campo da inovação e do empreendedorismo. “Queremos dar às universidades um volume de recursos considerável por um prazo de três a cinco anos para que elas possam desenvolver uma política de inovação”, explicou o diretor, que também foi fundador do Parque Tecnológico da UFRJ.

Guedes também reiterou o interesse da Faperj em apoiar essa iniciativa de articulação das competências que existem no Rio de Janeiro, mas com a presença de empresas que apostem na inovação como um fator importante aos seus negócios. “Precisamos de empresas que estejam motivadas a inovar e a oferecer soluções tecnológicas, porque isso significa renda, significa arrecadação de impostos, e, mais importante, significa geração de emprego.”, concluiu.

O evento contou com a presença do vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Rocha; da diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe/UFRJ, Angela Uller; e do diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Vicente Ferreira, entre outras autoridades.

Com informações da Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).