Turismo náutico impulsiona a Economia do Mar no Brasil

Divulgação/ Triton Yachts
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À medida que lanchas modernas cortam as águas e turistas redescobrem o Brasil pelo mar, a Economia do Mar ganha destaque no cenário econômico nacional. Impulsionado pelo crescente interesse no turismo náutico e por investimentos no setor, o país se posiciona como um polo de desenvolvimento sustentável e lucrativo. Em 2025, o setor deve consolidar seu papel como um dos motores econômicos mais promissores do Brasil.

Crescimento Econômico Impulsionado pelo Turismo Náutico

O turismo náutico tem se consolidado como um dos principais motores da Economia do Mar no Brasil, movimentando não apenas o setor turístico, mas também áreas correlatas, como construção naval, serviços especializados, hotelaria e gastronomia. Segundo dados da Marinha do Brasil, em 2023 havia mais de 1,23 milhão de Carteiras de Habilitação Amadora (CHA) ativas, um aumento significativo de 6,4% em relação ao ano anterior. Esse crescimento reflete diretamente no aumento da demanda por embarcações, infraestrutura de marinas e serviços de manutenção.

Além disso, o segmento tem atraído investimentos expressivos tanto do setor privado quanto do público. Empresas como a Triton Yachts, referência nacional na fabricação de lanchas, projetam um crescimento de 15% na produção de embarcações voltadas ao mercado brasileiro em 2025. O impacto econômico também se reflete na geração de empregos, tanto diretos quanto indiretos, criando oportunidades para técnicos, engenheiros, marinheiros e outros profissionais ligados ao setor náutico.

Inovação e Tecnologia na Indústria Náutica Brasileira

A evolução tecnológica tem desempenhado um papel fundamental no crescimento do turismo náutico e, consequentemente, da Economia do Mar. A indústria náutica brasileira investe cada vez mais em design avançado, tecnologia de ponta e sustentabilidade ambiental. O lançamento recente da lancha Triton 44 Flyer é um exemplo desse avanço, oferecendo soluções inovadoras como decks laterais expansíveis, amplo espaço gourmet, áreas de lazer integradas e possibilidade de personalização nos acabamentos.

Essas inovações refletem não apenas o desejo do consumidor por embarcações mais sofisticadas e confortáveis, mas também uma nova preocupação com eficiência energética e menor impacto ambiental. Tecnologias de motores híbridos e elétricos começam a ganhar espaço no mercado brasileiro, alinhando-se às tendências globais de sustentabilidade.

Além do aspecto tecnológico, a indústria tem investido na qualificação de mão de obra, capacitando profissionais para operar equipamentos modernos e atender às exigências de um público cada vez mais exigente.

Impacto Social e Regional do Turismo Náutico

O turismo náutico não se resume apenas ao lazer ou à venda de embarcações; ele também desempenha um papel crucial no desenvolvimento social e regional das comunidades costeiras. Cidades litorâneas e às margens de rios e lagos têm vivenciado um crescimento econômico notável impulsionado pela chegada de turistas e investidores atraídos pelo potencial náutico local.

O aumento na demanda por serviços turísticos, como hospedagem, alimentação, passeios guiados e atividades aquáticas, gera um impacto positivo direto na economia local. Além disso, programas de capacitação têm surgido para formar profissionais em áreas como pilotagem, manutenção de embarcações e atendimento ao cliente, ampliando as oportunidades de emprego e inclusão social.

Estudos apontam que o turismo náutico tem um efeito multiplicador significativo, com cada real investido no setor impactando positivamente diversos segmentos da economia. Esse desenvolvimento não apenas fortalece a cadeia produtiva local, mas também melhora a infraestrutura urbana e preserva o patrimônio natural das regiões.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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