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Na manhã desta terça-feira, o Pleno do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJAL) transformou-se em um cenário de reverência histórica. Em celebração aos 80 anos da vitória da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial, magistrados, militares e convidados rememoraram a bravura dos combatentes brasileiros nos campos da Itália. O vice-presidente da Corte, desembargador Carlos Cavalcanti, destacou a relevância do legado deixado pelos pracinhas na construção da democracia atual.
A contribuição tática da FEB na Campanha da Itália
A Força Expedicionária Brasileira (FEB) foi decisiva para a vitória dos Aliados no front italiano da Segunda Guerra Mundial. Composta por cerca de 25 mil militares, a tropa brasileira participou de combates emblemáticos, como as batalhas de Monte Castelo, Castelnuovo e Montese, enfrentando condições climáticas adversas, um inimigo bem posicionado e um terreno hostil. A FEB se destacou pela capacidade de integração às forças aliadas e pela rápida adaptação ao teatro europeu, demonstrando profissionalismo militar e coragem.
Ao relembrar esses feitos, o evento no TJAL transcende uma simples cerimônia: reafirma o papel estratégico das Forças Armadas brasileiras na defesa de valores universais como a liberdade e a justiça. A experiência da FEB contribuiu para a modernização doutrinária e operacional do Exército Brasileiro, marcando um divisor de águas na história militar do país.
Memória e reconhecimento: a herança da FEB nas instituições brasileiras
O impacto da atuação da FEB vai além do campo de batalha. Ela consolidou um sentimento de unidade nacional, projetou o Brasil no cenário internacional e reforçou a identidade democrática da sociedade brasileira. Os veteranos, conhecidos como pracinhas, tornaram-se símbolos de bravura e espírito cívico, e seu reconhecimento institucional representa um tributo àqueles que combateram o totalitarismo.
Durante a solenidade, o comandante do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado, coronel Márcio Robério, destacou a importância da memória da FEB para a formação de gerações mais conscientes de seu papel social. A homenagem reforça o compromisso das instituições com o fortalecimento dos valores republicanos, ao mesmo tempo que inspira novos quadros civis e militares.
O papel do Poder Judiciário na preservação da memória nacional
Ao sediar e protagonizar esse tributo, o Tribunal de Justiça de Alagoas demonstra que o Poder Judiciário também é guardião da memória histórica nacional. Em tempos em que o revisionismo e a desinformação ameaçam narrativas essenciais da história, ações como essa tornam-se fundamentais para preservar os marcos que sustentam a democracia brasileira.
O desembargador Carlos Cavalcanti foi enfático ao afirmar que sem a contribuição das Forças Armadas, o país não teria alcançado o atual estágio de estabilidade institucional. Essa perspectiva alinha o Judiciário aos esforços das Forças Armadas, da Educação e da Cultura em manter viva a lembrança dos que lutaram pela liberdade, contribuindo para que o Brasil continue a construir sua história sobre bases sólidas de reconhecimento e respeito.
Com informações do TJAL
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