A Batalha de Montese, realizada no período de 14 a 17 de abril de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, completa 77 anos. O combate, ocorrido na região que dá nome ao evento, marcou a história das Forças Armadas brasileiras e caracterizou a ruptura da linha defensiva alemã, para retomada da Itália. A vitória dos aliados sobre as tropas alemãs e, posteriormente, contra o nazismo e o fascismo, foi conquistada com a contribuição da Força Expedicionária Brasileira (FEB). A comemoração do feito, no ano em que se celebra o Bicentenário da Independência, fortalece os valores de soberania nacional, liberdade e independência.
A FEB ingressou na guerra, oficialmente, após o ataque de submarinos alemães a navios brasileiros. A partir daí, realizou o adestramento de sua tropa na Vila Militar, localizada no Rio de Janeiro, e chegou à Itália em 16 de julho de 1944. Os soldados passaram por um processo de adaptação ao território europeu, ao clima extremamente frio e aos novos armamentos e uniformes, bem diferentes daqueles utilizados no Brasil.
O resultado foi positivo para os países aliados e trouxe novas experiências e conhecimentos aos militares brasileiros. No entanto, o árduo combate ocasionou mais de 400 mortos, além de feridos. A missão, exercida pelos “pracinhas”, foi dividida em duas fases: o lançamento de patrulhas, destinadas a capturar a primeira linha de posse do inimigo; e o ataque, precedido de preparação da artilharia, de apoio de blindados e de cortina de fumaça.
Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).