R-99 utiliza sensor modernizado em Operação no norte do País

A Aviação de Reconhecimento realiza rastreamento minucioso de dados de inteligência e monitoramento de áreas de interesse. A bordo das aeronaves, câmeras, sensores e radares são os olhos da Força Aérea Brasileira (FAB) que, do alto, auxiliam na detecção de ameaças e na proteção do território brasileiro. A aeronave R-99, operada pelo Esquadrão Guardião (2º/6º GAV), é uma das plataformas utilizadas na Operação Samaúma, ação deflagrada pelo Ministério da Defesa.

Esta é a primeira missão operacional após o processo de Gerenciamento de Obsolescência pelo qual a aeronave passou, que contou com o suporte logístico do Comando-Geral de Apoio (COMGAP). A aeronave R-99 recebeu um Sensor Elétrico Óptico (OIS, sigla em inglês para Optical Electrical Sensor) mais moderno, que permite um melhor desempenho. Trata-se do MX-15, que inclui um sensor infravermelho (IR) e é otimizado para desempenho de longo alcance.

De acordo com o Comandante do Esquadrão Guardião, Tenente-Coronel Aviador Santos, o sensor de última geração possibilita o reconhecimento de alvos em profundidade e em alta definição. “Os sensores anteriores limitavam o voo a baixas altitudes e com qualidade inferior de imagem. Hoje, voamos mais alto e ainda conseguimos obter imagens com qualidade muito superior, permitindo a furtividade da aeronave”, explicou.

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Operação Samaúma

A FAB está atuando na Operação Samaúma, que foi deflagrada pelo Governo Federal, representado pelo Ministério da Defesa, para combater o desmatamento ilegal e os incêndios florestais nas terras indígenas e nas unidades federais de conservação ambiental, na região norte do País. A Operação é um esforço conjunto das Forças Armadas, órgãos e entidades de proteção ambiental, além de agências e instituições policiais. Na missão, a FAB é responsável por dar todo o suporte de inteligência, vigilância e reconhecimento, no fornecimento de imagens aéreas, por meio do emprego das aeronaves RQ-900, P-3 AM Orion, R-99, A-1 e H-60 Black Hawk.

Fotos: Sargento Rezende / CECOMSAER

Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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