Queda Histórica nas Mortes Violentas no Rio: Um Reflexo das Estratégias Integradas de Segurança Pública

Janeiro de 2024 registra o menor índice de letalidade violenta desde 1991 no Rio de Janeiro, evidenciando o sucesso das operações coordenadas entre as forças de segurança do estado

PMERJ
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O estado do Rio de Janeiro inicia o ano com uma notícia encorajadora: uma redução significativa de 15% nos índices de letalidade violenta em comparação com o mesmo período do ano anterior. Este dado, que contempla homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte, roubos seguidos de morte e mortes por intervenção de agentes do Estado, marca o menor número de vítimas desde o início da série histórica em 1991. O Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro, ao divulgar estes números, não apenas fornece um panorama da situação atual da violência no estado, mas também lança luz sobre o impacto positivo das políticas de segurança pública implementadas.

Diminuição Significativa em Diversas Frentes

Além da queda geral na letalidade violenta, o relatório do ISP destaca diminuições notáveis em categorias específicas. As mortes por intervenção de agente do Estado apresentaram uma queda impressionante de 45%, alcançando o menor nível desde 2016. Paralelamente, os homicídios dolosos registraram uma leve redução de 3%, mas suficiente para marcar o menor número desde 1991. Esses resultados são um testemunho do esforço contínuo das forças de segurança em abordar as causas e consequências da violência de maneira eficaz.

Progresso nos Crimes Contra o Patrimônio

Os crimes contra o patrimônio, incluindo roubos de carga e de rua, também apresentaram quedas significativas. A incidência de roubos de carga diminuiu 34%, com o menor número de casos registrados desde 1999. Da mesma forma, os roubos de rua viram uma redução notável, atingindo o menor nível desde 2005. Estes números não apenas refletem uma melhoria na segurança dos cidadãos, mas também indicam um ambiente mais estável para o comércio e a vida cotidiana.

Um Trabalho Coordenado e seus Frutos

A diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, atribui esses resultados positivos à integração efetiva entre as polícias Civil e Militar e a Secretaria de Segurança Pública. A colaboração entre diferentes esferas das forças de segurança tem permitido uma abordagem mais holística e coordenada no combate ao crime. Além disso, a retirada diária de 15 armas de fogo das ruas e as constantes apreensões de drogas destacam o trabalho incansável das autoridades em minar as capacidades operacionais do crime organizado.

Com informações da Agência Brasil

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).