As Forças Armadas brasileiras estão empenhadas na Operação Yanomami, que tem como objetivo prestar apoio humanitário aos indígenas e combater o garimpo ilegal na região. Sob a coordenação do Ministério da Defesa, as Forças Armadas completaram 30 dias de atuação no território Yanomami, em Roraima, integrando uma força-tarefa mobilizada pelo Governo Federal.

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Até o momento, já foram transportadas mais de 400 toneladas de mantimentos, medicamentos e materiais para atendimento aos Yanomamis, e mais de 500 militares foram empregados. A ação conta com a cooperação das agências governamentais envolvidas, como a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), a Polícia Federal (PF) e a Força Nacional (FN).

Desde o início da operação, foram executadas aproximadamente 1.400 horas de voos para o transporte de suprimentos diversos, em apoio às agências da força-tarefa do governo. As Forças Armadas já mobilizaram mais de 20 aeronaves de pequeno, médio e grande portes, entre as quais os projetos estratégicos H-XBR, modelo de helicóptero em uso por todas as Forças, e o KC-390 Millennium, maior avião militar fabricado no Hemisfério Sul. Um gerador de energia também foi transportado para Surucucu, devido às condições de infraestrutura locais.

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As ações logísticas de transporte aéreo e terrestre, inclusive com lançamento de cargas por meio de paraquedas, viabilizaram a entrega de 10.709 cestas básicas. Além disso, as equipes médicas do Hospital de Campanha instalado na área da Operação fizeram 1.679 atendimentos. A unidade hospitalar conta com especialidades como ortopedia, cirurgia geral, pediatria, radiologia, ginecologia e patologia, além de contar com capacidade de realizar exames laboratoriais. Os indígenas que necessitaram de procedimentos médicos de maior urgência foram removidos para outras localidades, totalizando 133 missões de evacuações aeromédicas.

As Forças Armadas também atuam em ações de combate ao garimpo ilegal, nos termos do Decreto nº 11.405, de 30 de janeiro de 2023. Uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (Zida) foi ativada na Região Norte do País, para incrementar a capacidade de defesa e restringir o acesso de aeronaves em áreas distintas: reservada, restrita e proibida. Atualmente, o espaço aéreo encontra-se parcialmente aberto, para a saída de não indígenas. Em ação conjunta com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Ministério da Defesa antecipou para 6 de abril a data para o novo fechamento do espaço aéreo, medida considerada imprescindível para desincentivar e desestimular o garimpo ilegal.

Fotos: Edwaldo Costa e FAB

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).