MARINHA DO BRASIL RESGATA OITO TRIPULANTES À DERIVA EM NATAL (RN)

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Na última quarta-feira, 5 de junho, o Serviço de Busca e Salvamento Marítimo do Nordeste (Salvamar Nordeste), coordenado pelo Comando do 3º Distrito Naval (Com3ºDN), realizou uma operação bem-sucedida que resultou no resgate de oito tripulantes que estavam à deriva a 175 quilômetros do litoral de Natal, no Rio Grande do Norte. A embarcação “Burra Leiteira” estava sem propulsão e energia elétrica quando foi encontrada.

A Operação de Resgate

Mobilização Imediata

Assim que a Marinha do Brasil recebeu a informação sobre a situação crítica da embarcação, o Navio-Patrulha (NPa) “Grajaú” foi imediatamente deslocado para o local. A operação contou também com o apoio aéreo da Força Aérea Brasileira, que enviou a aeronave H-36 Caracal, do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1°/8° GAV), para realizar o reconhecimento e confirmação da situação.

Resgate e Assistência Médica

Na madrugada de quinta-feira, 6 de junho, o NPa “Grajaú” resgatou os tripulantes. Às 20h do mesmo dia, o navio atracou na Base Naval de Natal, onde uma equipe médica da Marinha do Brasil avaliou os resgatados e confirmou que todos estavam em bom estado de saúde. “Foi um trabalho árduo, muitas horas até chegar ao local do resgate, mas conseguimos cumprir a missão, que era voltarmos todos em segurança para os nossos lares”, afirmou o Comandante do NPa “Grajaú”, Capitão-Tenente Lucas Nascimento.

Entendendo o SAR (Busca e Salvamento – Search and Rescue)

Salvaguardando Vidas no Mar

A principal missão do Serviço de Busca e Salvamento Marítimo do Brasil (Salvamar Brasil) é preservar vidas humanas. Operando em uma área de responsabilidade SAR de aproximadamente 14,5 milhões de km², que abrange toda a costa brasileira, a “Amazônia Azul”, além das águas interiores, a Marinha do Brasil está sempre pronta para atuar em situações de emergência.

Estrutura e Recursos

Para garantir a eficiência das operações de resgate, a Marinha do Brasil divide a área de cobertura em nove sub-regiões, cada uma sob responsabilidade de um Distrito Naval. A estrutura inclui navios e aeronaves de pronto emprego, militares treinados e uma rede complexa de coleta e compartilhamento de informações, o que facilita a localização de vítimas e embarcações em perigo.

Segurança e Monitoramento Marítimo

Contato e Comunicação

Em situações de emergência, qualquer embarcação ou pessoa pode entrar em contato com a Marinha através do telefone 185, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Além do telefone, o contato pode ser feito por fax, e-mail ou pelo Sistema Global de Socorro e Segurança Marítimo (GMDSS).

Tecnologia a Serviço da Segurança

A utilização do aplicativo NAVSEG reforça a segurança durante as navegações, permitindo que a Autoridade Marítima monitore integralmente o trajeto da embarcação. O aplicativo envia dados de posição a cada 15 minutos aos centros de monitoramento da Marinha, facilitando a localização rápida e precisa em situações de perigo.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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