Na manhã desta segunda-feira, a Força Aérea Brasileira (FAB) demonstrou sua prontidão e eficiência ao interceptar uma aeronave modelo Cessna 182 suspeita de realizar tráfego aéreo ilícito na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA), localizada a cerca de 110 quilômetros a oeste de Boa Vista, capital de Roraima. A operação, realizada em colaboração com a Polícia Federal (PF), destacou o papel crucial da FAB na proteção do espaço aéreo brasileiro e na prevenção de atividades ilícitas.

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Ação Conjunta e Protocolos de Defesa Aérea

O avião foi inicialmente monitorado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e pela PF, seguindo protocolos estritos definidos pelo Decreto 11.405 de 30 de janeiro de 2023. A classificação da aeronave como suspeita desencadeou a execução das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), demonstrando a eficácia dos sistemas de vigilância e defesa aérea do país.

Tiro de Aviso e Medidas de Controle de Solo

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Após a não obediência às ordens do piloto da FAB, foi necessário realizar o Tiro de Aviso (TAV), uma medida de coerção para garantir a aderência às regulamentações de voo. A aeronave suspeita, então, realizou um pouso em uma pista de terra. A operação contou com o suporte de um helicóptero H-60 Black Hawk da FAB, utilizado para o transporte de militares e agentes da PF, que efetuaram as Medidas de Controle de Solo (MCS) e a subsequente apreensão da aeronave.

ZIDA: Fortalecimento da Segurança Aérea

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A ativação da Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) na região norte do país é uma estratégia crucial da FAB para intensificar a capacidade de defesa aérea, especialmente em áreas como a Terra Indígena Yanomami. A ZIDA é composta por áreas reservadas, restritas e proibidas, e sua implementação reflete o compromisso do Brasil em proteger seu espaço aéreo e combater atividades como o garimpo ilegal.