Operação Corcovado mobiliza 21 mil militares para o G20

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Com 21 mil militares mobilizados e um arsenal tecnológico de ponta, a Operação Corcovado marca a história como uma das maiores operações de segurança já realizadas no Brasil. Durante o G20, no Rio de Janeiro, as Forças Armadas lideram um esquema que vai da defesa antiaérea ao combate digital, garantindo a proteção de líderes mundiais e da infraestrutura crítica do evento.
A estrutura impressionante da Operação Corcovado
A Operação Corcovado reúne uma infraestrutura impressionante para garantir a segurança do G20. Entre os meios empregados estão 21 mil militares, 20 embarcações, 4 navios, 585 veículos de reconhecimento, 23 blindados e 7 unidades de defesa antiaérea. A proteção do espaço aéreo conta com 26 mísseis prontos para interceptar possíveis ameaças.
No perímetro terrestre, 49 pontos estratégicos são monitorados continuamente por tropas de elite, enquanto sistemas antidrones e radares móveis mantêm vigilância constante. Varreduras químicas, realizadas em hotéis e vias críticas, complementam a segurança, assegurando que nenhum detalhe escape ao controle.
Além disso, escoltas táticas realizadas com 190 motocicletas e helicópteros garantem proteção em deslocamentos sensíveis, enquanto a presença marítima resguarda áreas costeiras. Trata-se de um esforço coordenado que combina poderio militar e alta tecnologia para cobrir todas as possíveis vulnerabilidades.
Tecnologia e inovação na segurança do G20
A tecnologia desempenha um papel essencial na Operação Corcovado. Sistemas antidrones foram implementados para neutralizar dispositivos não autorizados, enquanto a guerra cibernética atua silenciosamente para conter centenas de ameaças digitais por minuto. Essas operações são lideradas por equipes especializadas em cybersegurança, que garantem a proteção das comunicações e redes críticas.
Além disso, módulos de defesa química, biológica e nuclear estão integrados à operação, prontos para responder a cenários de risco extremo. Drones militares, aliados a radares móveis, oferecem vigilância 24 horas, proporcionando uma visão ampla e precisa do terreno.
Durante as operações Guararapes e Azul Turquesa, em 2023, muitos dos recursos tecnológicos agora empregados no G20 foram testados e aperfeiçoados, reforçando a capacidade das Forças Armadas em proteger eventos globais de alta complexidade.
Coordenação e impacto da Operação Corcovado
A magnitude da Operação Corcovado só é possível graças à coordenação entre as Forças Armadas, forças de segurança pública e agências parceiras. O Comando Conjunto Corcovado lidera a ação, unindo esforços de forças terrestres, marítimas e aéreas.
Essa mobilização não apenas assegura a proteção do evento, mas também destaca a capacidade do Brasil de organizar operações de segurança em nível global. Com a atenção do mundo voltada para o G20, a eficiência e a robustez da Operação Corcovado reforçam a credibilidade do país como anfitrião de eventos internacionais.
Os reflexos dessa operação vão além do evento, consolidando um legado estratégico para futuras mobilizações e demonstrando a importância de integração e inovação na segurança nacional.
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