O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, a maior embarcação da Marinha do Brasil, partiu nesta quarta-feira do Rio de Janeiro com destino ao Rio Grande do Sul, marcando um aumento considerável na mobilização de recursos para ajudar as vítimas das enchentes que atingiram o estado. A operação, denominada pela capacidade ampliada do navio, inclui a Fragata “Defensora”, outras 24 embarcações menores, sete aeronaves e um contingente de cerca de 1200 militares, todos coordenados para responder à crise.

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AÇÃO ESTRUTURADA DE RESPOSTA A DESASTRES

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O deslocamento do NAM “Atlântico” não é apenas um gesto de apoio logístico; representa uma organização complexa que lembra operações de guerra, destinada a maximizar o impacto da ajuda humanitária na região. A embarcação é acompanhada por extensos recursos, incluindo duas estações móveis para tratamento de água potável capazes de produzir 20 mil litros de água por hora, essenciais para as áreas mais afetadas.

DISTRIBUIÇÃO DE SUPRIMENTOS E OPERAÇÕES DE RESGATE

Com o reforço de 11 helicópteros, a operação aérea da Marinha tem sido vital para alcançar áreas isoladas e entregar itens críticos como alimentos, medicamentos e material de higiene. Desde o início da operação, mais de 150 pessoas foram resgatadas, e as operações continuam com a chegada de novas aeronaves e equipamentos adicionais de resgate.

ENGAJAMENTO DOS FUZILEIROS NAVAIS E APOIO MÉDICO

Além dos esforços de resgate e transporte, os Fuzileiros Navais desempenham um papel crucial, com uma unidade especializada já em movimento, levando equipamentos, veículos e um Hospital de Campanha. Este hospital é capaz de operar até 40 leitos de internação, oferecendo tratamento médico essencial nas áreas mais atingidas, enquanto outras equipes trabalham na desobstrução de vias e no apoio direto às comunidades afetadas.

A IMPORTÂNCIA DA RESPOSTA COORDENADA

O Contra-Almirante Nelson de Oliveira Leite, Comandante do Grupo-Tarefa, ressalta o compromisso da Marinha em trabalhar incansavelmente até que a normalidade seja restabelecida. Esta operação é um testemunho do compromisso da Força Naval com a proteção da população e a restauração das áreas devastadas pelas enchentes.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).