Nesta quinta-feira (21), o Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, participou de reunião com o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, membros das Forças Armadas e de agências que integram a Operação Ágata Oeste, em Cuiabá. A iniciativa combate crimes transfronteiriços nos estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul.

Cerca de 4 mil militares das Forças Armadas são empregados em ações de monitoramento, como inspeções, vistorias, revistas e patrulhamento e montagem de postos de bloqueio.

Para o Chefe da Pasta da Defesa, a atuação de todos os agentes estatais envolvidos deve se pautar nos princípios da legalidade e da interoperabilidade, já que requer a ação conjunta entre as Forças Armadas, os Órgãos de Segurança Pública (OSP) e as diversas agências. “A atuação das Forças Armadas, lado a lado com as agências parceiras, garantem a integridade territorial brasileira, além de contribuir para a preservação do meio ambiente”, frisou o ministro.

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O evento teve como propósito dar continuidade ao trabalho conjunto de planejamento e coordenação realizado durante a Operação Ágata Oeste. Na ocasião, as autoridades debatem os objetivos da Operação, bem como as ações, como inspeções, vistorias, revistas e patrulhamento e montagem de postos de bloqueio.

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Fizeram parte da reunião, membros dos seguintes órgãos: o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Senado, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, IBAMA, FUNAI, Secretaria de Estado de Segurança Pública, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Polícia Militar de Mato Grosso, Corpo de Bombeiro Militar.

Operação Ágata
Criada em 2011, a Operação Ágata visa intensificar a presença do Estado na faixa de fronteira e integrar as Forças Armadas com outros órgãos federais, estaduais e municipais que atuam na região. O trabalho conjunto aprimora as ações contra os ilícitos nas fronteiras e fortalece a presença do Estado nessas áreas do País.

A Operação Ágata integra o Plano de Proteção Integrada de Fronteiras do Governo Federal, criado para prevenir e reprimir a ação de criminosos na fronteira do Brasil com dez países sul-americanos, em toda a consta marítima.

Coordenada pelo Ministério da Defesa, a Operação Ágata tem o objetivo de intensificar as ações preventivas e repressivas contra crimes como contrabando, descaminho, narcotráfico, exploração e garimpos ilegais na faixa de fronteira. A ação consiste na execução de operações interagências, com efetivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em parceria com órgãos de segurança pública e de fiscalização (federais, estaduais e municipais).

Assistência Social
Além das atividades de combate ao crime, os militares realizam ações cívico-sociais, cedendo mão de obra especializada e materiais para resolver problemas de infraestrutura em escolas, creches, centros comunitários e outros. As Forças Armadas promovem também atendimentos médicos e odontológicos, promovendo uma mentalidade de saúde, de higiene, de vigilância epidemiológicos e de combate a endemias.

Resultados
Dados da Operação Ágata 2021 mostram que as apreensões de drogas, contrabando e descaminho geraram um prejuízo ao crime organizado de mais de R$ 41 milhões naquele ano. Trata-se de uma evolução de 50% na apreensão de drogas em comparação com 2020. No ano passado, foram apreendidas 27,9 toneladas de cocaína, maconha, skank e haxixe, e, em 2020, 18,6 toneladas.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).