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A Operação Ágata Fronteira Oeste II, liderada pelo Comando Operacional Oeste, atingiu um marco significativo de seis meses de atividades intensivas na faixa de fronteira entre o Brasil e seus vizinhos, Paraguai e Bolívia. Este período foi marcado por uma série de operações bem-sucedidas que resultaram em prejuízos substanciais para organizações criminosas, com destaque para as expressivas apreensões realizadas.
INTEGRAÇÃO E COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA
A operação exemplifica a colaboração efetiva entre várias agências de segurança e defesa do Brasil, incluindo a Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência e as Polícias Civis e Militares dos estados envolvidos. Além disso, a cooperação com o Paraguai, especialmente por meio das operações espelhadas Basalto I e II, tem sido crucial no combate às plantações de maconha e na interrupção das rotas de tráfico de drogas, ampliando significativamente o impacto contra o crime organizado na região.
TECNOLOGIA E RECURSOS EMPREGADOS
O sucesso da operação também é atribuído ao uso eficiente de tecnologias avançadas, como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), que permite uma vigilância aprimorada e a coleta de dados essenciais para o planejamento e execução de operações de segurança. A permanente mobilização de até 2.000 militares, equipados para responder prontamente a qualquer ameaça, demonstra o alto nível de comprometimento e preparo das forças envolvidas.
IMPACTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA OPERAÇÃO
Os resultados da Operação Ágata Fronteira Oeste II não se limitam a números impressionantes de apreensões. O impacto econômico no crime organizado, estimado em mais de R$ 375 milhões apenas em território brasileiro, e aproximadamente R$ 3 bilhões no Paraguai, reflete uma estratégia eficaz de desestabilização das finanças dessas organizações criminosas. Essa abordagem não apenas desarticula atividades ilegais, mas também promove uma sensação de segurança e estabilidade nas comunidades locais.
ENGANJAMENTO COMUNITÁRIO E CONTINUIDADE DA OPERAÇÃO
A extensão da Operação Ágata até junho de 2024 reitera o compromisso do Exército Brasileiro com a segurança prolongada na região. A continuidade das ações permite ajustes estratégicos e a manutenção do estado de prontidão necessário para enfrentar desafios emergentes. Além disso, o engajamento da comunidade através do serviço de disque-denúncia evidencia a importância da participação popular no sucesso das estratégias de segurança.
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