A Operação Ágata Fronteira Oeste II, conduzida pela 5ª Divisão de Exército, intensifica a segurança na fronteira do Brasil com o Paraguai, especificamente nas regiões de Foz do Iguaçu e Guaíra (PR). Com um aumento de 25% no efetivo, passando de 400 para 500 militares, a operação reflete o compromisso do Exército Brasileiro em combater os crimes transfronteiriços, como tráfico de drogas, de armas e contrabando.

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Integração e Cooperação Internacional

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Sob a liderança do General de Divisão José Ricardo Vendramin Nunes, a operação não só reforça a presença militar na fronteira, mas também promove a interoperabilidade com órgãos de segurança pública e cooperação internacional. Uma reunião de coordenação realizada em 29 de janeiro, que contou com a participação do Chefe do Estado-Maior da 3ª Divisão de Infantaria do Paraguai, simboliza essa colaboração transfronteiriça, essencial para o sucesso das ações de segurança.

Resultados Expressivos

Desde seu início em novembro, a Operação Ágata Fronteira Oeste II já resultou na apreensão de mais de R$ 115 milhões em drogas, cigarros contrabandeados, veículos e mercadorias, incluindo 16 toneladas de maconha, uma tonelada de pasta base e 600 kg de cocaína. A operação mobiliza tropas da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, evidenciando a amplitude do esforço militar na região.

Ponte Internacional da Amizade e Além

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A Ponte Internacional da Amizade, principal ponto de tráfego entre Brasil e Paraguai, com cerca de 40 mil veículos passando diariamente, é um foco de atenção especial da operação. O uso de cães de guerra para farejar tóxicos e explosivos nas revistas de veículos é uma das medidas adotadas para garantir a segurança. A operação também estabelece postos de controle e bloqueio de vias em Guaíra, enquanto o monitoramento no rio Paraná e no lago de Itaipu é reforçado com lanchas, radares e drones.

Segurança e Percepção Pública

A população local reconhece e valoriza os esforços do Exército Brasileiro na garantia da segurança fronteiriça. Tanto estudantes que atravessam a aduana diariamente quanto visitantes expressam uma sensação de maior segurança devido à presença e atuação militar.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).