A recente integração de treze marinheiras à tripulação do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, o maior navio da Esquadra brasileira, marca um ponto de virada significativo na história da Marinha do Brasil (MB) e na inserção da mulher no contexto militar. Essa notável conquista não apenas realça a progressiva inclusão feminina nas Forças Armadas, mas também reforça a importância da diversidade e da igualdade de gênero em um ambiente tradicionalmente dominado por homens.

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Uma Jornada de Empoderamento e Desafios

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Ingressar na Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina foi o primeiro passo dessas pioneiras em sua trajetória naval. A partir de janeiro de 2023, elas se juntaram aos candidatos masculinos para um rigoroso curso de formação de 11 meses, que não só lhes conferiu uma sólida base militar-naval, mas também as especializou em áreas cruciais como apoio, mecânica e eletroeletrônica. A excelência e dedicação foram personificadas por Larissa Pacheco Afonso de Almeida, cujo desempenho exemplar no curso lhe garantiu o primeiro lugar e a escolha de servir no emblemático NAM “Atlântico”.

Quebrando Barreiras no Alto-Mar

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O ingresso no NAM “Atlântico” e a participação na Operação “Aspirantex” 2024 representam mais do que uma missão; simbolizam a quebra de barreiras e o início de uma nova era de inclusão e diversidade na Marinha do Brasil. O testemunho das marinheiras, que foram acolhidas e integradas à tripulação com entusiasmo e respeito, reflete um avanço cultural significativo dentro da instituição militar, sinalizando uma transformação progressiva em sua dinâmica e na percepção social sobre o papel da mulher nas Forças Armadas.

A Experiência a Bordo e o Futuro

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A experiência adquirida a bordo do NAM “Atlântico” transcende a rotina militar; é uma jornada de aprendizado contínuo, descobertas e, sobretudo, de afirmação da capacidade feminina em enfrentar e superar desafios em igualdade de condições com os homens. Larissa Pacheco Afonso de Almeida, em particular, tornou-se um símbolo de inspiração, não apenas por sua conquista acadêmica, mas também por sua determinação em seguir carreira na Marinha, desbravando caminhos para que outras mulheres possam sonhar e atingir seus objetivos em campos outrora inacessíveis.