Oficiais da Engenharia do Brasil habilitam militares colombianos para a Gestão de Qualidade em técnicas de desminagem

Bogotá (Colômbia) – No dia 07 de outubro, os militares brasileiros que compõem o Grupo de Assessores Técnicos Interamericanos na Colômbia (GATI-CO), Tenente-Coronel de Engenharia do Exército Brasileiro Cláudio Santos Bispo e Capitão-Tenente (FN) da Marinha do Brasil Gustavo Lopes da Silva Freitas finalizaram a fase de nivelação em técnicas de desminagem do terceiro e último curso de 2022 para Monitor Nacional.

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A missão mais importante dos Assessores Interamericanos do Brasil é a condução de instruções e avaliações teóricas e práticas em algumas das técnicas de detecção de artefatos explosivos aos militares colombianos que realizam o Curso de Monitor Nacional em Desminagem Humanitária. As atividades dessa etapa do curso foram direcionadas exclusivamente para o entendimento dos princípios e emprego da gestão de qualidade nas operações de desminagem humanitária que empregam a Técnica de Desminagem Manual e a Técnica de Detecção Canina.

A Técnica de Detecção Canina é bastante empregada nas operações de desminagem humanitária na Colômbia. Sua relevância dá-se pela excelência dos treinamentos tanto dos guias quanto dos cães, graças à sua inteligência aguçada, resistência física e precisão na detecção dos explosivos. Para essa capacitação dos alunos o GATI-CO contou com o apoio dos integrantes do Centro de Treinamento Canino do Exército Nacional da Colômbia.

A Técnica de Desminagem Manual é uma das mais antigas empregadas no mundo e em todas as operações de desminagem na Colômbia. Inicialmente, utiliza-se o detector de metais para localizar a presença da ameaça e, em seguida, realiza-se a escavação manual cuidadosa do solo para identificar a posição exata e por fim, coloca-se uma carga explosiva dirigida para destruí-la in situ, o que garante a liberação de uma determinada área.

Os oficiais da Engenharia brasileira conduziram as capacitações conforme as exigências estabelecidas pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Os alunos demonstraram os conhecimentos adquiridos nas instruções através de avaliações teóricas e práticas que simulavam as ações de detecção de explosivos, que vem sendo empregadas nas operações de desminagem em território colombiano.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).