Oceans 20 Dialogues: O papel do Cluster Tecnológico Naval no Plano Espacial Marinho

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Durante o Oceans 20 Dialogues, realizado no Rio de Janeiro, o Plano Espacial Marinho (PEM) e seu impacto no Atlântico Sul foram temas centrais de discussão. Representando o Cluster Tecnológico Naval, especialistas destacaram as oportunidades e desafios que o PEM oferece para o setor, com foco em inovações tecnológicas, modernização portuária e governança colaborativa entre nações, fundamentais para o desenvolvimento sustentável da economia do mar.

Impactos do Plano Espacial Marinho no Setor Naval

O PEM apresenta diversas oportunidades de negócios para o setor naval, incluindo a modernização das infraestruturas portuárias e o desenvolvimento de tecnologias avançadas de monitoramento e segurança marítima. Essas iniciativas podem abrir caminho para soluções inovadoras e sustentáveis, atendendo às demandas regionais. O Cluster Tecnológico Naval, que reúne cerca de 100 empresas, tem a capacidade de compartilhar expertise em áreas como construção, reparo e reciclagem de embarcações, automação portuária e tecnologias de vigilância adaptadas às necessidades locais.

Em um cenário desafiador, essas oportunidades se tornam ainda mais evidentes. A diminuição da concorrência em determinados segmentos permite que empresas inovem e cresçam, contribuindo para o fortalecimento da economia do mar e promovendo o desenvolvimento sustentável no Atlântico Sul.

Inovações Tecnológicas e Sustentabilidade Marítima

O Plano Espacial Marinho também impulsiona o desenvolvimento de tecnologias voltadas para aumentar a eficiência energética das embarcações e melhorar a gestão de resíduos no mar. Soluções para a exploração sustentável dos recursos marinhos são essenciais para preservar os ecossistemas e garantir a longevidade das atividades econômicas relacionadas ao oceano.

Parcerias entre o Cluster Tecnológico Naval e organizações internacionais focadas em sustentabilidade marítima podem gerar sinergias valiosas. Colaborações em projetos de pesquisa e desenvolvimento podem abordar questões como conservação da biodiversidade marinha e transição energética, promovendo inovações que beneficiem tanto o meio ambiente quanto a economia.

Governança, Cooperação Internacional e Segurança Marítima

A implementação eficaz do PEM requer uma governança colaborativa e o compartilhamento de dados entre os países do Atlântico Sul. Isso pode facilitar a padronização de tecnologias e a implementação de acordos internacionais, promovendo uma gestão mais eficiente dos recursos marítimos. Parcerias com entidades como a Organização Marítima Internacional (IMO) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) são fundamentais para enfrentar desafios como crimes no mar e segurança das rotas marítimas.

Investimentos em tecnologias de monitoramento e previsão de desastres ambientais são cruciais para proteger zonas de pesca e promover a exploração sustentável dos recursos. Essas ações fortalecem a segurança alimentar, energética, ambiental e sanitária, contribuindo para a estabilidade e paz na região.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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