Em um encontro histórico que aconteceu nesta quarta-feira (6), duas gigantes do setor naval, a NUCLEP e a ICN, deram um passo significativo para o futuro da defesa marítima brasileira. Carlos Henrique Silva Seixas, presidente da NUCLEP, e Renaud Poyet, Diretor-Presidente da Itaguaí Construções Navais (ICN), marcaram o início da construção do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN) do Brasil, uma iniciativa que promete colocar o país em uma posição de destaque no cenário naval global. Momento ímpar para o PROSUB.

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O Nascimento de uma Nova Era na Defesa Marítima

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O contrato assinado nas instalações da NUCLEP sinaliza o início da fabricação da Seção de Qualificação do SCPN, uma fase crucial que permitirá que engenheiros, técnicos e operários realizem testes meticulosos antes de implementar as técnicas definitivas nas seções que serão construídas para o submarino. Este projeto é a joia da coroa do Programa de Submarinos da Marinha do Brasil (PROSUB), uma iniciativa que visa fortalecer a defesa nacional e proteger a nossa preciosa “Amazônia Azul”.

Líderes Visionários Celebram um Novo Começo

O evento contou com a presença de líderes industriais e militares, que celebraram este novo capítulo na história da defesa brasileira. Carlos Henrique Silva Seixas, presidente da NUCLEP, destacou a importância estratégica do SCPN para a Marinha e para o país como um todo. Ele ressaltou que este projeto é, atualmente, o mais importante empreendimento tecnológico do Brasil, e que, uma vez concluído, terá um papel vital na proteção das águas territoriais brasileiras no Oceano Atlântico.

Um Submarino que Promete Revolucionar a Defesa Naval

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O SCPN não é apenas um feito tecnológico, mas também uma demonstração da capacidade e da visão do Brasil no cenário global. Com tecnologia francesa de ponta, o submarino terá 100 metros de comprimento e um deslocamento de 6 mil toneladas, posicionando o Brasil como um dos poucos países do mundo a possuir um projeto para a construção de um submarino com propulsão nuclear dedicado exclusivamente à caça de outros submarinos, sem a necessidade de carregar mísseis balísticos. Este submarino, o primeiro a ser construído no Hemisfério Sul, promete ser mais rápido, ter maior autonomia e a capacidade de permanecer oculto por longos períodos em águas profundas, marcando uma nova era na defesa marítima brasileira.